Com o maior esquema de segurança da sua história, o Rio de Janeiro irá ter, durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016, a proteção de 85 mil homens, um contingente sete vezes maior do que o mobilizado em Londres2012.

De acordo com a Comissão Estadual de Segurança Pública e Defesa Civil para os Jogos Rio2016 (CoesRio2016), desse efetivo 47 mil são policias, bombeiros e membros da Proteção Civil e 38 mil das Forças Armadas. Em Londres, cerca de 20 mil homens garantiram a segurança da cidade.

O governo do Estado do Rio de Janeiro investiu, até o momento, 750 milhões de reais (cerca de 198 milhões de euros) e vai aplicar ainda mais 300 milhões de reais (79 milhões de euros) em equipamentos e melhoria de infraestruturas.

Durante o período dos Jogos, de 05 a 21 de agosto em 2016, vão existir esquadras móveis, centros de comando móveis, plataformas de observação e câmaras em helicópteros.

O Centro de Comando Integrado e Controlo irá monitorizar duas mil câmaras em tempo real, que irão compor uma rede com as 1.500 câmaras colocadas em viaturas.

O Ministério da Justiça vai investir 350 milhões de reais (cerca de 92 milhões de euros), sendo que a Polícia Rodoviária Federal vai escoltar atletas e autoridades pela cidade, enquanto 3.500 policiais federais vão estar destacados para o controlo migratório e para a segurança aeroportuária e marítima.

Equipamentos na área de prevenção a incidentes químicos, biológicos, nucleares e radiológicos e a prevenção a ameaças de terrorismo ou cibernéticas estão integrados nos planos do Ministério da Defesa, que investirá 580 milhões de reais (cerca de 153 milhões de euros) até 2016.

A Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) irá produzir, até dezembro, mais de 30 relatórios de avaliação de risco sobre estruturas e localizações relacionadas com os Jogos Olímpicos.

O orçamento total para a segurança atinge os 1,9 mil milhões de reais (cerca de 500 milhões de euros).