A velejadora portuguesa Sara Carmo, que compete na classe Laser Radial, espera que a rampa principal da vela possa estar operacional para as provas dos Jogos Olímpicos Rio2016.

“Realmente, houve um imprevisto. O mar entrou um bocadinho mais forte do que estavam à espera e acabou por destruir a rampa. Estão há dois dias a tentar reconstruir e, em princípio, amanhã [quarta-feira] já está outra vez operacional”, explicou à Lusa Sara Carmo.

A representante lusa em Laser Radial, competição que se inicia na segunda-feira, espera que estejam a ser tomadas “as medidas certas” para que a situação não se repita “durante o campeonato”.

“Em termos de logística, para nós, acaba por incomodar bastante, porque todos os barcos estão a sair de uma rampa mais pequena e, portanto, fica tudo mais congestionado, o que pode causar problemas com os barcos”, explicou.

Segundo a velejadora lusa, “não era de esperar” esta situação, uma vez que se tratou da “mesma plataforma que puseram nas pré-olímpicas nos dois anos anteriores”.

“Infelizmente, há coisas que acontecem. Ainda bem que foi agora, antes da prova começar e não durante os Jogos”, finalizou Sara Carma.

A rampa da Marina da Glória, o maior acesso dos barcos para a água nas provas de vela, ficou danificada no sábado, na sequência de horas de ondulação mais forte.