Os jornais e televisões japoneses destacaram o momento protagonizado por Naomi Osaka durante a cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos, bem como a ausência de público nas bancadas e a sombra negra da pandemia que paira sobre o evento.

“Os Jogos da dificuldade”, titula hoje o diário económico japonês Nikkei, enquanto a rede televisiva estatal NHK abriu o seu noticiário sobre a cerimónia com “Naomi Osaka acende o último capítulo”.

O jornal Yomiuri destacou que Tóquio começou pela segunda vez uns Jogos Olímpicos, depois dos realizados há 57 anos, e desta vez “sob medidas anticovid-19 e sem público”.

Este jornal, um dos mais difundidos do país, destacou que a tenista Naomi Osaka, de 23 anos, não só conquistou inúmeros títulos nos últimos anos, como tem trabalhado na luta “pela igualdade de género dentro e fora dos ‘courts’”.

O jornal Chinichi Shimbun destacou que a tenista de ascendência japonesa e haitiana “coincide com o ideal dos Jogos Olímpicos de rejeitar o racismo”.

O jornal Asahi, outro dos mais lidos no Japão, destacou em edição especial publicada após a cerimónia de abertura que foi “uma das raras vezes em que um atleta acendeu a chama olímpica”.

O Asahi, para além de destacar os valores que a tenista representa, refere que a sua escolha provavelmente se deveu ao facto da presidente do comité organizador, Seiko Hashimoto, também ter sido atleta olímpica.

No final da cerimónia, Naomi Osaka disse na sua conta na rede social Twitter que acender a chama olímpica foi a “sua maior conquista desportiva e a maior honra” da sua vida, e afirmou não ter “palavras para expressar a sua gratidão”.

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