“Lamento não ter conquistado uma medalha para o meu país”, disse Djokovic, pouco depois de ter perdido o encontro para atribuição da medalha de bronze do torneio de singulares, frente ao espanhol, 11.º jogador mundial, pelos parciais de 6-4, 6-7 (6-8), e 6-3, em duas horas e 47 minutos.

O sérvio, que procurava em Tóquio2020 o único grande título em falta na carreira, admitiu que na sexta-feira e hoje não conseguiu os resultados que esperava e falou em cansaço físico e mental.

“Não consegui os resultados esperados nem ontem [sexta-feira], nem hoje. O meu nível de ténis baixou, por cansaço, tanto físico como mental. Mas, de forma nenhuma, lamento ter vindo aos Jogos Olímpicos”, referiu o tenista, que antes da derrota com o espanhol foi afastado da luta pelo ouro pelo alemão Alexander Zverev.

Djokovic, que assim falhou o o sonho de completar o ‘golden slam’ - vencer os quatro ‘Grand Slam’ na mesma temporada e a medalha de ouro olímpica –, afirmou que algumas das derrotas “mais desencorajadoras” da carreira o têm fortalecido em todos os sentidos, e garantiu que Paris2024 continua nos seus planos.

“Espero que as consequências físicas não me criem problemas”, disse Djokovic, que, depois do jogo com Carreño Busta, alegou uma lesão no ombro esquerdo para desistir do encontro de atribuição do terceiro lugar na variante de pares mistos, que iria disputar ao lado de Nina Syojanovic.

O sérvio comentou ainda o seu comportamento durante a final, em que partiu duas raquetas, afirmando: “Não é bonito, mas é parte do que sou. Sinto muito por enviar este tipo de mensagens, mas somos humanos e, às vezes, é difícil controlarmo-nos”.