“A distribuição dos seis ‘cabeças-de-série’ deste torneio pelas três eliminatórias dar-nos-ia sempre dois adversários difíceis, contudo a Itália e a Alemanha são, entre esses, dos mais complicados”, reconheceu Pedro Fraga, em declarações à Lusa.

Transalpinos e germânicos conquistaram a prata e o bronze, respetivamente, nos últimos Mundiais, em 2019, sendo que os restantes adversários da dupla lusa no Sea Forest Waterway são Uzbequistão, Tailândia e Venezuela.

“Na verdade, nunca vencemos qualquer dos dois países, pelo que temos de aceitar que são favoritos. Vamos dar o máximo, contudo faremos uma gestão de prova a pensar que, presumivelmente, a nossa qualificação passa pela repescagem”, observou o atleta portuense, de 39 anos.

Os dois primeiros de cada uma das três eliminatórias avançam para as ‘meias’, enquanto as 12 tripulações remanescentes vão, no domingo, disputar as seis vagas por preencher, com os três mais fortes de cada uma das duas regatas.

“Temos de ser inteligentes na forma de gerir todo o nosso desempenho em Tóquio”, completou Pedro Fraga, que vai para os seus terceiros Jogos Olímpicos, depois do oitavo lugar em Pequim2008 e do quinto em Londres2012, em ambos com Nuno Mendes.

Agora compete com o jovem Afonso Costa, que se assume “deslumbrado” com tudo o que implica a sua estreia em Jogos Olímpicos.

“Apesar de todas as condicionantes da pandemia da covid-19, sinto-me deslumbrado, maravilhado com a experiência. Está a ser fantástico, a todos os níveis. Vai para além de tudo o que o Pedro já me tinha falado…”, garantiu.

O remador recusa qualquer “responsabilidade acrescida ou pressão” pela estreia no maior evento desportivo do planeta, pois, recorda, a dupla está “ciente do bom trabalho desenvolvido e do compromisso de ambos no objetivo”.

Em Portugal, ambos tinham assumido a final, reservada aos seis mais fortes, como a meta para Tóquio2020.

“Sabemos do potencial do Pedro e do Afonso. Chegaram cá em excelente condição e no sábado, frente a dois adversários muito, muito fortes, já vamos ter uma ideia do que serão capazes de fazer em Tóquio. Contudo, temos de saber gerir não só a prova de sábado, mas toda a competição”, vincou José Velhinho.

O técnico nacional considera que as tripulações do ‘top 12’ “têm velocidades muito semelhantes, pelo que as regatas vão ser disputadas ao segundo”, garantindo que, no equilíbrio reinante, os portugueses estão “preparados para lutar pelo melhor lugar”.

Pedro Fraga e Afonso Costa competem às 11:20 (03:20 em Lisboa) de sábado, sendo que se falharem um dos dois primeiros lugares disputarão a repescagem do LM2x no domingo de manhã.

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