O novo selecionador angolano sénior feminino de andebol, Filipe Cruz disse em hoje em Luanda, ser uma honra ocupar o cargo de uma equipa com história bem constituída em África e no mundo.

Ao falar em conferência de imprensa, decorrida na galeria dos desportos na cidadela, o selecionador referiu sentir-se honrado pela confiança em si depositada pela direção da Federação Angolana de Andebol (FAAND) e tudo fará para dar o seu contributo em prol do sucesso da mesma. “É uma honra trabalhar na seleção feminina, tudo iremos fazer para honrar os nossos compromissos. Temos a consciência que não sera nada fácil, por tudo aquilo que a nossa seleção já alcançou", disse.

Filipe Cruz disse ainda que em seis semanas é possível preparar bem a equipa para que no Rio de Janeiro possa estar em boa forma desportiva e, representar condignamente o continente africano. "Temos um campeonato provincial a decorrer, com a experiência que tenho o importante será manter a condição física, porque as nossas atletas já se conhecem e jogam juntas há bastante tempo", referiu.

Como técnico adjunto foi indicado Edgar Neto, que também será o selecionador nacional júnior feminino, enquanto Luís Chaves vai comandar a selecção de cadetes femininos.

De 47 anos de idade, Filipe Cruz notabilizou-se ao serviço da equipa sénior masculina de andebol do 1º de Agosto e das seleções masculinas e juniores, com presença regular no pódio nas provas continentais.

No mês de Janeiro do corrente ano, Filipe Cruz colocou a equipa angolana sénior masculina na terceira posição no campeonato africano, que decorreu no Cairo (Egito), que lhe garantiu o passe para o campeonato do mundo da categoria, a decorrer em 2017 em França. Como atleta, além de jogar pelo 1º de Agosto, teve passagem pelo campeonato português e espanhol.

O "sete" feminino de Angola já se sagrou por onze vezes campeão africano da modalidade. Já orientaram a selecção nacional Beto Ferreira, Jerónimo Neto, Vivaldo Eduardo, o búlgaro Pavel Dzeinev e os portugueses Paulo Pereira e João Florêncio.