Em declarações à Angop, após eliminação nas meias-finais dos 400 metros, para deficientes visuais (classe T11), disse ter ficado sem forças nos últimos 100 metros, o que considera anormal em si quando no seu bom estado de forma desportiva.

“Preparamos o mundial em dois meses (Setembro e Outubro), no estádio da Cidadela e no campo dos Coqueiros com pistas sem condições para a prática do atletismo. Dei o meu melhor e sei que não estou em forma desportiva”, lamentou.

O atleta da província do Huambo cronometrou o tempo de 56.92, contra os 52.74 antes da prova, decorrida no Clube Desportivo de Dubai.

Com marcas insuficientes para disputar as especialidades de 100 e 200 metros, Chamoleia termina assim a sua participação neste mundial sem lograr os mínimos qualificativos para os Jogos Paralímpicos de Tóquio, em Setembro de 2020, pelo que terá de tentar obtê-los agora nos Para-jogos africanos, em Janeiro próximo.

Na manhã desta segunda-feira (8 horas em Angola), entram em campo Regina Dumbo, Juliana Moko e Emiloide Adelino, nas eliminatórias dos 100 metros para a classe T11.

Em séries diferentes, as angolanas tentarão o passe para as meias-finais no período da tarde.