O presidente da Federação Angolana de Atletismo, Carlos Rosa, defendeu a criação de melhores condições de trabalho para os técnicos e atletas, para que os corredores nacionais possam atingir o top 10 nas provas internacionais, particularmente as de São Silvestre, disputadas no fim de cada ano na cidade de Luanda.

Em declarações à Angop a propósito da 59ª edição “São Silvestre 2014”, dominada por atletas do Quénia, em ambos os sexos, o dirigente federativo alertou que se deve aproveitar o potencial humano e as condições climatéricas que o país oferece para o aumento do nível qualitativo de trabalho para que resultados positivos possam surgir no futuro.

“É necessário que se criem mecanismos no sentido de se dar condições de habitabilidade e de alimentação aos nossos treinadores e atletas, que poderão permitir que tenhamos praticantes angolanos a correr abaixo dos 30 minutos e possamos assim voltar a subir o pódio, como aconteceu nas edições passadas com Aurélio Mity, João Ntyamba e Ana Isabel” – enfatizou.

Realçou a necessidade de se continuar a trabalhar para a progressão da modalidade no contexto internacional, trazendo os melhores corredores do mundo.

Quanto aos níveis organizativos, Carlos Rosa elogiou o conselho dado pela direção provincial de Luanda da saúde, na alteração do horário, de 17 para 18 horas, face às temperaturas altas que se fazem sentir por esta altura na cidade capital de Angola.

“Foi muito bom aceitarmos este conselho, já que a alteração do horário permitiu aos atletas maior despique do princípio ao fim. A inovação em partidas separadas entre homens e mulheres teve algum efeito positivo, permitindo também que as senhoras corressem sem grandes obstáculos” - reconheceu. ' A prova foi ganha pelos quenianos Stephen Kibet, em masculinos, com o tempo de 28:41 minutos, enquanto Josefine Chepkoech, na classe feminina, gastou 32:20 min.