No arranque do novo ano, está na hora de olhar para o que foi 2016. Na retrospetiva do ano que acabou, a conquista de quatro medalhas no 10º Jogos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), em Cabo Verde, e a alteração na presidência da federação constituem os destaques da modalidade em 2016.

No âmbito das eleições, Carlos Rosa perdeu o lugar na direção da presidência da Federação Angolana de Atletismo para Bernardo João.

Sobre o processo de renovação de mandato ao abrigo do ciclo olímpico, o aspirante e antigo campeão de lançamento de dardo, Bernardo João, superou o presidente cessante Carlos Rosa, com 11 votos contra nove.

Na chegada ao cargo, o novo dirigente da FAA manifestou a intenção de expandir e desenvolver a modalidade no território nacional. Para tal, tenciona aplicar uma pista de tartan na província da Huila, uma melhor organização administrativa e técnica, assim como a realizar competições nacionais e provinciais de corta-mato, estrada e pistas.

Já o candidato derrotado e presidente cessante, Carlos Rosa, reconheceu a vitória do adversário e prometeu colaborar para o desenvolvimento da modalidade. O agora ex-Presidente deixou o cargo depois de dois mandatos (desde 2008) onde a prioridade tinha sido trabalhar com os governos provinciais no sentido de se criar circuitos de terra batida no formato de pista.

No capítulo interno, foram realizadas as provas contidas no calendário de competições da época, mormente os campeonatos nacionais de juvenis, juniores e seniores. Na formação, deu-se início à implementação do Projeto 'Kit Athletics' nas províncias de Luanda, Huíla, Bengo, Cabinda, Huambo e Namibe, perfazendo um total de 398 monitores formados.

Quanto à tradicional corrida de fim de ano, a 61ª edição da São Silvestre de Luanda registou a ausência de corredores estrangeiros convidados e uma redução dos prémios, em consequência da atual crise económica.