A passagem a individual do quatrocentista João Coelho, que competia pelo Sporting, é a grande novidade do período de transferências do atletismo em Portugal.
Bicampeã olímpica dos 800 metros em 2012 e 2016 e tricampeã mundial na mesma prova, Semenya foi proibida de competir por se recusar a passar por um tratamento hormonal para baixar a sua taxa de testosterona.
Semenya, que não pôde defender em Tóquio2020 os títulos conquistados em Londres e no Rio de Janeiro, devido às regras sobre a produção de testosterona em atletas femininas, poderá ter aberto a porta ao regresso aos Jogos Olímpicos em Paris, em 2024.
O destaque do dia foi o recorde da corrida masculina fixado por Tamirat Tola, ao fim de 12 anos desde a marca anterior na mais renomada das maratonas mundiais.
O evento resgatou este ano a passagem por Vila Nova de Gaia, que esteve impedida em 2021 e 2022 e limitou o percurso entre Porto e Matosinhos, devido às obras no tabuleiro inferior da Ponte D. Luís I, enquanto a pandemia de covid-19 cancelou a edição de 2020.
José Sousa, nono classificado, com 2:19.17 horas, e Laura Silva, 48.ª na geral e quarta entre as mulheres, com 2:45.51, foram os melhores portugueses da maratona do Porto, cujo recorde absoluto continua a pertencer ao queniano James Mwangui, com 2:08.47.
Jeruto, de 28 anos, fora suspensa pela AIU por "recurso a produto ou método proibido", após terem sido detetadas anomalias no seu passaporte biológico.
Hoje, Cristiano Pereira voltou a vencer, agora na distância longa de 8 quilómetros, tendo Portugal arrebatado novamente a prata com ajuda das prestações de Cristiano Silva Pereira.
As obras no tabuleiro inferior da Ponte D. Luís I inviabilizaram a passagem por Vila Nova de Gaia em 2021 e 2022, enquanto a pandemia de covid-19 cancelou a edição de 2020.
James Mwangui foi sinalizado pela segunda vez pela UIA, após já ter acusado o uso ou presença de testosterona, acabando por ser suspenso entre março de 2017 e março de 2021, sem que os seus resultados tivessem sido considerados ao longo desse período.
Os dois atletas, que há alguns meses trocaram algumas acusações, partilharam hoje o palco no Teatro Thalia, em Lisboa, durante a atribuição dos Prémios de Mérito Desportivo, mas acabaram por não se cumprimentar.
Lagoa vai receber os 31.ºs Europeus de corta-mato, cuja edição deste ano vai ser disputada em Bruxelas, no dia 10 de dezembro, e a de 2024 em Antalya, na Turquia.
Ekiru detinha o sexto melhor registo de sempre na maratona, com a vitória em Milão, em 2021, com o tempo de 2:02.57 horas. Todas as suas marcas a partir desse momento são anuladas, numa suspensão que só terminará em 2031.
O atleta continua a participar e a impressionar em várias provas de atletismo e, no seu discurso, não deixou de agradecer ao Sporting, o clube de sempre.
Inês Henriques capitalizou a abertura dos 50 quilómetros marcha às mulheres para chegar aos títulos mundial e europeu, então já com uma carreira feita, sendo também vítima do desaparecimento desta distância dos calendários das grandes competições.
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