Após dois adiamentos, no 4.º e 5.º jogos, a terceira tentativa de "assalto" ao título foi de vez e o 13º troféu de campeão nacional de basquetebol sénior masculino já faz morada na galeria do Petro de Luanda, que na noite desta sexta-feira superou o "arqui-rival", 1.º de Agosto, por 88-82.

vestido" de amarelo, foi o palco da festa tricolor, cuja confirmação começou-se a desenhar na parte final de uma partida (6ª dos play-off) equilibrada, em que o trio de arbitragem não quis passar despercebido, pelo que entendeu chamar a si algum protagonismo.

A necessitar apenas de uma vitória para sagrar-se campeão (liderava as séries por 3-0), o Petro viu-se e desejou-se, tendo encontrado o caminho da consagração depois de dois desaires.

Em volto a algum excesso de zelo, David Manuel (chefe de equipa), Clésio Francisco e Francisco Tandu erravam quase de forma premeditada de um e de outro lado, mas, verdade seja dita, com maior inclinação para a parte “militar”, sendo Emanuel Quezada o principal “alvo”.

Ao base foram assinaladas, de forma desentendida, faltas (técnica e ofensivas) que contribuíram para que fosse desqualificado com seis faltas a 52 segundos do fim do jogo.

Mas, quanto ao jogo propriamente dito, o Petro, considera-se, foi um justo vencedor, pois liderou do princípio até ao meio do terceiro período, altura em que o adversário operou a maior recuperação, empatou a 47 pontos (único no jogo), e chegou mesmo a passar à frente do marcador (47-50), mas os comandados de Lazare Adingono tiveram argumentos suficientes para voltar a colocar-se em situação privilegiada.

No final do terceiro período, os “petrolíferos” ganhavam por um ponto (56-55). O quarto e último quarto trouxe outro alento e interesse ao jogo, com as equipas a usarem todas armas de que dispunham, desde os lançamentos de campo, triplos, lances livres e smash.

De ambos os lados, as acções eram centradas em quatro dos seus principais protagonistas destes play-off, sendo Gerson Lukeny (21 pontos), Leonel Paulo (20), Olímpio Cipriano (17) e Carlos Morais (11) pelos “tricolores”, e Eduardo Mingas (19), Andre Harris (19), Emanuel Quezada (17) e Armando Costa (14) pela parte “rubro-negra”.

A diferença esteve no banco de suplentes, onde a formação orientada pelo camaronês Adingono esteve sempre melhor em relação aos comandados de Paulo Macedo, face a contribuição de 19 pontos dos demais atletas, contra 13 dos agostinos.

Aldemiro João (8 pts), Benvindo Quimbamba (2), Hermenegildo Bunga (5), Childe Dundão (4), Kendall Gray e Aboubakar Gakou não pontuaram.

Por sua vez, Islando Manuel converteu (6), Edson Ndoniema (3), Felizardo Ambrósio (2), Mutu Fonseca (2), Pedro Bastos, Carlos Cabral, Tárcio Domingos e Hermenegildo Santos não fizeram qualquer ponto.

No final houve, além do jorrar do champanhe, a entrega de troféus e medalhas, com a ministra da Juventude e Desportos, Ana Paula do Sacramento Neto, a colocar aos campeões nacionais e o secreatário de Estado, Carlos Almeida, aos finalistas vencidos. O capitão petrolífero, Leonel Paulo, recebeu igualmente das mãos da governante a taça correspondente ao titulo.