O membro do Governo angolano, e antigo atleta, teceu comentários de motivação à seleção de basquetebol de Angola,  a qual começa esta sexta-feira, na cidade do Cairo (Egito), a segunda volta do torneio de qualificação para o Mundial de 2019.

“[É preciso] tentar aumentar os níveis de motivação para que a nossa seleção esteja equilibrada para alcançar aquilo que são os objetivos. Pretendemos que consiga, pelo menos, manter o primeiro lugar no grupo, para que na próxima fase dos emparceiramentos [isso] ajude de alguma forma nos cruzamentos”, realçou.

Carlos Almeida fez também saber que as condições estão todas garantidas para que o combinado compita da melhor forma no torneio que vai ter lugar no Egipto, sendo que Angola está entre os principais favoritos a conseguir uma vaga para o Mundial que se vai disputar na China

Entretanto, o Secretário de Estado aproveitou para esclarecer que a Federação Angolana de Basquetebol (FAB) é uma das parceiras do Ministério da Juventude e Desportos, tal como as restantes federações desportivas. “Nesse sentido, vamos fazendo [o possível] para melhorarmos a relação e a comunicação [entre as duas partes], que em alguns momentos pode não fluir da forma como desejamos. Devemos melhorar estas questões”, frisou.

Estas palavras vêm no seguimento da decisão da FAB em cancelar o estágio da seleção nacional que deveria anteceder o torneio de qualificação, por alegada falta de verbas.

Em resposta, o Ministério da Juventude e Desportos afiançou que já tinha sido disponibilizado, de forma faseada, 57,2 milhões de Kwanzas (cerca de 200 mil euros) para a conta bancária da FAB.

Angola é o país africano com mais presenças em Mundiais de basquetebol e com maior número de títulos no AfroBasket (o campeonato de África da modalidade): 11 troféus conquistados, a que se somam quatro medalhas de prata e duas de bronze.