Urge a necessidade de analisar tudo quanto não correu bem no mundial de 2019, que decorre na China, para que no futuro Angola possa se apresentar melhor em competições internacionais e lutar de facto pelos objectivos a que se propor.

A posição foi manifestada, este domingo, à imprensa pelo capitão da selecção nacional, Carlos Morais, aquando do balanço da equipa na prova, o qual considera negativo, visto ter falhado o principal objectivo de apurar-se directamente aos Jogos Olímpicos de Tokyo 2020, no Japão.

Na sua óptica, o cinco nacional podia ter feito melhor nesta competição, embora não fosse para disputar o título, mas talvez faltou atingir a desejada forma desportiva e o grupo esteve descaracterizado, incapaz de jogar de igual com os adversários.

O extremo do Petro de Luanda disse, no entanto, haver ambiente de trabalho favorável no seio da selecção, o que, a seu ver, serve de fio condutor para melhores exibições futuras, descartando eventual clima de instabilidade.

“Apesar de não termos conseguido ganhar, pautou sempre bom ambiente, o que acaba por ser um condutor para boas exibições”, afirmou, sugerindo que se encare a prestação de Angola não como derrota, mas sim uma lição para que se torne mais competitiva e lute de facto pelos objectivos que tem.

Em cinco jogos, a selecção nacional obteve uma vitória (84-81) sobre as Filipinas e consentiu quatro derrotas, sendo frente a Sérvia (59-105), Itália (61-92), Irão (62-71) e Tunísia (84-86). Marcou 350 pontos e sofreu 435 e tem saldo negativo de 85, mas ainda assim participará do torneio pré-olímpico.

Carlos Morais (1,91 metro de altura) foi o atleta mais utilizado, com media de 31.1 minutos por partida, e totalizou 63 pontos, média de 12.6 por jogo.

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