O ministro da Juventude e Desportos, Gonçalves Muandumba, enalteceu sábado, em Luanda, o nível de organização da Associação Basketball Without Borders (BWB), integrada por estrelas do basquetebol norte-americano, que realizou, de 31 de Agosto a 3 de Setembro corrente mês uma actividade denominada Campo de basquetebol sem fronteira.

Em declarações à imprensa sobre está atividade que o país acolheu pela primeira vez, o dirigente disse que os técnicos e as antigas estrelas da NBA e da BWB deram um grande exemplo de organização, pelo que os técnicos nacionais, jogadores e demais pessoas envolvidas na actividade saberão valorizar os conhecimentos adquiridos.

O titular do desporto do país, que acompanhou os trabalhos do “Campo de basquetebol sem fronteira,” desde o seu primeiro dia no Pavilhão Multiuso do Kilamba, frisou que é gratificante a componente social do projecto.

O ministro salientou ser gratificante quando o desporto também incorpora a vertente social, e o basquetebol sem fronteiras, valorizou isto, pois os envolvidos no projecto visitaram escolas, centro sociais de apoio às pessoas carenciadas.

Na classe masculina, Angola conseguiu apenas chegar a última fase preliminar, com Gerson Sebastião (1º de Agosto), Malcolm Tungo (Petro de Luanda) e Glofate Mulamba (ASA), mas estes não tiveram a mesma proeza que as meninas, sendo que nenhum ficou entre os dez melhores.

O campo de treinos de basquetebol sem fronteiras contou com 87 jovens, dos quais 33 femininas.

Além de Angola teve participantes do Congo Democrático, Moçambique, Nigéria, Senegal, África do Sul, Zimbabwe, Zâmbia, Uganda, Rwanda, Tunísia e Tanzânia. A primeira edição do Campus Basquetebol Sem Fronteiras teve lugar na Europa, em Julho de 2001.

Antigas estrelas como Vlade Divac (Sérvia) e Toni Kukoc (Croácia) juntamente com antigos colegas de equipa da selecção nacional jugoslava reuniram-se para trabalhar com 50 crianças da Bósnia e Herzegovina e Croácia.