A subida homóloga equivale a um aumento de 65 mil milhões de dólares (57 mil milhões de euros) nas trocas comerciais, atestando a crescente importância da China nas cadeias de abastecimento.

O país asiático foi o primeiro a superar a pandemia da covid-19, após ter adotado restritas medidas de prevenção, incluindo o isolamento de cidades com milhões de habitantes, no primeiro trimestre de 2020.

Os exportadores chineses beneficiaram com a permissão para retomar a atividade, enquanto os concorrentes estrangeiros enfrentaram restrições. Esta vantagem foi mantida em 2021, à medida que outros governos renovaram as medidas de contenção em resposta à disseminação de novas variantes do coronavírus.

O aumento das trocas comerciais reflete assim, sobretudo, o aumento das exportações da China para África.

Nos anos anteriores, a balança comercial manteve-se equilibrada, com cerca de 100 mil milhões de dólares (88 mil milhões de euros) em compras e vendas de cada lado.

No ano passado, porém, a China exportou um total de 148 mil milhões de dólares (130 mil milhões de euros) e importou apenas 106 mil milhões (93 mil milhões de euros).

De acordo com os dados da Administração Geral das Alfândegas da China, Angola foi o segundo país africano que mais exportou para a China, ultrapassada apenas por África do Sul.

Luanda faturou 21 mil milhões de dólares (18 mil milhões de euros) em vendas para a China.

A nível global, no entanto, África representou apenas 4,2% do comércio internacional da China em 2021. O continente está entre os menores parceiros regionais do país asiático, ultrapassando apenas o golfo pérsico.

JPI // SB

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