De acordo com a informação divulgada hoje à Comissão Nacional do Mercado de Valores Mobiliários espanhola (CNMV), o lucro operacional bruto (EBITDA) também aumentou 17%, para 16.848 milhões de euros, devido à receita proveniente da alienação de ativos de geração térmica, melhores retornos nas redes e maior produção a melhores preços.

Tendo em conta este crescimento, a elétrica propôs um aumento do seu dividendo em 15%, para 0,635 euros por ação.

Em comunicado de imprensa, a empresa destacou os seus investimentos, que aceleraram para um valor 'recorde' de 17.000 milhões de euros, mais 50% do que em 2023, com os Estados Unidos e o Reino Unido a representar os principais destinos (70% do total).

A Iberdrola atribui as suas contas a este "esforço de investimento" e explica que destinou "praticamente a totalidade" das mais-valias do seu desinvestimento na geração fóssil a medidas que irão melhorar os resultados no futuro.

A empresa investiu quase 5.500 milhões de euros em energia renovável, o que lhe permitiu atingir uma capacidade instalada de 44.478 megawatts (MW) nestas tecnologias em todo o mundo.

Adicionalmente tem 9.200 milhões de euros em projetos em curso que serão lançados em 2025 e 2026.

A Iberdrola conseguiu ainda reduzir o custo da sua dívida em 16 pontos base, para 4,81%, percentagem que desce para 3,7% excluindo a sua subsidiária brasileira Neoenergia.

Em relação à contribuição fiscal da empresa cotada, esta ultrapassou, pela primeira vez, os 10.300 milhões de euros de contribuição para os cofres públicos dos diferentes países onde opera, mais 7,5% em termos homólogos.

Espanha é onde mais contribui, com 4.300 milhões de euros, mais 14% do que em 2023.

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