O atleta português Hugo Cavaco considerou estaeira sexta-f que a presença na final dos 400 metros T13 (amblíopes) dos Jogos Paralímpicos Londres é «já uma medalha» e garantiu que vai voltar «a dar tudo», como fez durante a eliminatória.

«Não estava mesmo à espera de passar à final, isto, o facto de ter passado à final, é a minha medalha. Dei o que tinha para dar», afirmou o atleta, que conseguiu o quinto tempo da sua série (53,10 segundos), ganha pelo marroquino Mohamed Amguoun com novo recorde paralímpico (49,04).

Na final, marcada para domingo, Hugo Cavaco, que se estreou hoje em competições paralímpicas, promete «dar tudo».

«Eu sei que hoje dei tudo, sei que na final vou dar tudo mais uma vez e vou sair daqui tranquilo e muito feliz», afirmou o atleta, garantindo ter ficado impressionado com o estádio olímpico, cujas bancadas estavam praticamente cheias.

«Entrar num estádio deste tamanho e com tanta gente é uma sensação inexplicável, não há outro lugar maior do que isto. Isto é o topo e nunca vou correr noutro sítio onde me tenha sentido tão bem», disse.

Hugo Cavaco vai ainda disputar as eliminatórias dos 200 metros T13 e na estafeta 4x100 T11-T13, nas quais quer continuar a dar o seu melhor e tentar novo recorde pessoal.

«Não tenho grandes expetativas, vou dar o meu melhor, o que vier virá. Se conseguir, por exemplo, o recorde pessoal já é muito positivo», assegurou.

Nas eliminatórias dos 1.500 metros T11 os portugueses falharam a final, com Ricardo Vale a terminar a sua série em sexto e Nuno Alves a desistir.

Ricardo Vale considerou que a eliminatória até «correu bem», mas admitiu que o frio e o tempo de espera entre o aquecimento e a prova podem ter sido adversários de peso.

«Está muito frio e é muito difícil para nós começarmos a correr num ritmo bastante elevado. Depois de fazermos o aquecimento, estamos cerca de uma hora até chegar aqui e isso complica um bocado este tipo de provas mais rápidas», disse.

Ricardo Vale vai ainda participar na final direta dos 5.000 metros, na qual espera um desempenho positivo: "Aí, se calhar, consigo um lugar um bocadinho melhor porque é uma prova em que estou mais bem classificado no ‘ranking’, embora isso não tenha grande validade, mas é uma prova de que eu gosto mais e que se adequa mais às minhas características".

Nuno Alves explicou ter abandonado a prova T11 por ter sentido uma contração no gémeo, provavelmente «devido à falta de aquecimento».

O atleta garantiu que se a mesma lesão tivesse acontecido numa final não desistiria e diria: «que se se lixasse a perna».

No entanto, Nuno Alves explicou que decidiu não arriscar por querer ainda apostar na final dos 5.000 metros T11, agendada para a próxima sexta-feira.

«O objetivo principal é ficar nos oito primeiros. O meu nível está muito forte e vamos tentar ficar o mais à frente possível», referiu.

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