“Um dos maiores problemas é estabelecer um caderno legislativo, sendo que é preciso aumentar as responsabilidades relacionadas com o incentivo ou o consumo de doping”, disse Vitali Smirnov, em conferência de imprensa, em Moscovo.

O responsável disse que essa será “uma questão prioritária na próxima reunião da Duma [parlamento russo]” após 18 de setembro, enquanto Alexander Zhukov, presidente do Comité Olímpico da Rússia, assegurou que tudo fará para que uma lei, nesse sentido, seja “adotada após o final do ano”, em declarações à televisão estatal.

Em consequência do Relatório McLaren, a representação de atletismo russa foi impedida de participar nos Jogos Olímpicos, no Brasil, assim como também toda a equipa paralímpica do país foi excluída pelo Comité Paralímpico Internacional (CPI) dos Jogos Rio2016, que começaram quarta-feira.

O relatório do professor canadiano Richard McLaren refere que o programa, “à prova de falhas”, foi colocado em prática pelos responsáveis russos, inclusivamente durante os Jogos Olímpicos de Inverno Sochi2014.

De acordo com o documento, o ministro dos desportos da Rússia teve “participação ativa” neste sistema, que teve a assistência dos serviços secretos nos laboratórios antidopagem de Moscovo e Sochi.