José Barros, antigo diretor desportivo da OFM-Quinta da Lixa, reiterou hoje o seu profissionalismo depois de ser afastado da liderança da equipa, remetendo mais esclarecimentos para o final da Volta a Portugal em bicicleta.

Em comunicado enviado à agência Lusa, José Barros salientou que o seu comportamento, enquanto diretor da União Ciclista de Sobrado, “sempre foi pautado pelo maior profissionalismo”.

“O meu afastamento da Volta a Portugal foi consequência de diversas situações/acontecimentos que tratarei internamente com a equipa, como tal, não deverei opinar, para já, publicamente sobre elas”, disse, indicando que “todo este processo, depois de analisado e avaliado, poderá correr nas instâncias competentes”.

José Barros foi afastado da OFM-Quinta da Lixa na véspera do arranque da Volta a Portugal, entre 30 de julho e 10 de agosto, depois dos ciclistas terem feito um ultimato à direção da União Ciclista de Sobrado, garantindo que teria de escolher entre eles e o então diretor. Jesus Rosendo foi escolhido como o seu substituto.

“Ajudei a construir um projeto de ciclismo que tem sido o orgulho das gentes do concelho de Valongo, o que se vê no facto da União Ciclista de Sobrado ser hoje uma das mais importantes referências da modalidade, o que se traduz num reconhecimento à escala nacional”, defendeu.

O antigo ciclista anunciou ainda que no final da 76.ª Volta a Portugal vai convocar uma conferência de imprensa para que o “mundo do ciclismo” saiba “a verdade dos acontecimentos”.