O treinador esteve muito perto de comandar a seleção inglesa em 2007, depois de rescindir com o Chelsea em setembro por mútuo acordo. Os termos da rescisão não permitiam que Mourinho treinasse outro clube inglês, mas o setubalense não queria deixar as terras de Sua Majestade.

"Podia treinar a seleção, mas não um clube", disse Mourinho. "Lampard, Terry, Joe Cole, todos me diziam para aceitar". Mas longe dos campos de treinos, a mulher de Mourinho, Matilde Faria, não estava agradada com a ideia.

"A minha mulher disse-me para não aceitar e tinha razão", disse o treinador português ao jornal "The Guardian". "Foi a decisão correta. Não posso esperar dois anos por uma grande competição. Não posso passar dois anos a jogar contra o Cazaquistão e São Marino. O que é que eu faria durante a semana?"

Para já, Mourinho não pensa em ser selecionador, mas tudo pode mudar no futuro. "Não é um trabalho para mim agora e não vai ser um trabalho para mim nos próximos sete anos", garante. "Talvez daqui a 15, mas não daqui a sete."