A Federação Italiana de Futebol (FIGC) anunciou hoje ter aberto em inquérito no seguimento das tarjas apresentada pelos adeptos da Roma, no sábado, no triunfo frente ao Nápoles (1-0), alusivas à morte de Ciro Esposito.

Adepto do Nápoles, Esposito, de 30 anos, ficou gravemente ferido a 03 de maio do ano passado, antes da final da Taça de Itália, frente à Fiorentina, na sequência de um tiro disparado por um ‘ultra’ da Roma, e acabou por morrer a 25 de junho na sequência das lesões, após 50 dias de internamento.

“Condeno o que aconteceu e o procurador federal já mostrou interesse no assunto. Precisamos de saber como é que é possível que uma coisa daquelas aconteça num estádio com um nível de segurança máxima", disse o presidente da FIGC, Carlo Tavecchio.

Em causa está a apresentação de tarjas entre os adeptos romanos, nos quais se podia ler ‘Ciro vive’, ‘primeiro o livro, depois o filme’ ou ‘que triste, fazer dinheiro com a morte, com livros e entrevistas’.

Os adeptos da Roma dirigiam-se a Antonella Leardi, a mãe de Ciro Esposito, pela sua decisão em publicar o livro ‘Ciro vive’, sobre o filho. No sábado, um advogado dizia que era intenção da família agir criminalmente contra os responsáveis pelas faixas.