As federações têm até 22 de Março para comunicar à FIFA a localização dos seus jogadores, que entre 10 de Aril e 10 de Junho poderão ser alvo de testes surpresa nos locais de treino, precisou o responsável médico, embora grande parte dos jogadores vá estar até maio ao serviço dos seus clubes.Jiri Dvorak, que falava à saída de uma conferência médica em Sun City (noroeste da África do Sul), indicou que, a partir de dois meses antes do campeonato, a comissão médica vai dirigir-se aos locais onde estão as equipas, sem aviso prévio, seleccionar ao acaso oito jogadores por visita e submetê-los a testes de sangue e urina.

O responsável indicou que no total serão feitos 320 testes anti-doping na fase preparatória e pelo menos mais 256 testes durante a competição.
"Durante o campeonato do mundo, serão sorteados dois jogadores por equipa para os testes anti-doping que são efectuados imediatamente depois do jogo", adiantou o médico.

"Elaborámos uma estratégia muito rigorosa para lutar contra o doping, antes e durante o evento, de acordo com o código internacional antidoping", acrescentou.

No entanto, Dvorak considerou muito recentemente que os testes individuais aos jogadores são ineficazes e demasiado caros e apelou às autoridades desportivas para que encontrem novas estratégias.

"Pensamos que os controlos individuais sistemáticos, durante e fora das competições de futebol, são realmente ineficazes. Os testes praticados às cegas e em qualquer momento nas equipas de elite teriam um efeito mais dissuasor", defendeu o chefe da comissão médica da FIFA.