Foi o nono confronto entre os dois emblemas, sete vitórias e dois empates favoráveis à turma da Figueira da Foz, que continua a ser a "besta-negra" do emblema do Mar.

Com este triunfo a Naval ascendeu provisoriamente ao 9.º lugar da tabela, com 10 pontos.

Augusto Inácio prescindiu de Daniel Cruz (defesa) permutando-o por Michel Simplício (avançado), obrigando Camora a recuar para lateral esquerdo.

José Mota, por sua vez, lançou Léo no ataque, no lugar que na partida anterior pertencera a Pouga. Laranjeiro e Tucker foram preteridos por Sonny e Joel.

O encaixe das duas equipas foi fácil e rápido. Os figueirenses entraram com boa dinâmica ofensiva tendo no decurso dos primeiros 15 minutos feito três remates e conquistado quatro pontapés e canto.

A partir do minuto 20 o Leixões conseguiu equilibrar a as operações ficando a partida, repartida com as duas equipas a procurarem o golo.

Oito minutos após o recomeço Kerrouche inaugurou o marcador, concluindo com competência um remate deficiente de Godemèche.

Em desvantagem, José Mota não hesitou e no espaço de uma dezena de minutos esgotou as suas opções de banco permutando Nelson, Tiago Cintra e Leo por Braga, Pouga e Cong Vinh.

A partida ganha nova dinâmica com os homens do Mar a correrem atrás do prejuízo, Pouga teve nos pés a primeira oportunidade de golo da sua equipa. Peiser, primeiro, e Gómis, a seguir, limparam a zona.

O Leixões pressionava para chegar ao empate e, ao minuto 90, o guardião figueirense assinou a defesa da tarde, evitando um auto-golo (Tandia) e garantindo ali a terceira vitória da Naval na presente edição da Liga.