Na sessão de hoje, na qual deveria ser inquirido o antigo vice-presidente do Benfica responsável pelo património Mário Dias, os advogados dos litigantes solicitaram a suspensão da instância para tentar chegar a um acordo.

O pedido de suspensão foi aceite pelo juiz Nuno Salpico, da 13.ª vara do Tribunal Cível de Lisboa, que agendou a próxima sessão para 22 de Junho, às 10:30.

Esta será a segunda tentativa de acordo entre as partes, uma vez que os advogados da Britalar e da Benfica SAD já tinham apresentado um pedido de suspensão por um período de 30 dias na tentativa de chegarem a um acordo, que não foi alcançado.

A Britalar reclama mais de 1,6 milhões de euros em obras alegadamente executadas e que não estavam previstas no contrato de empreitada do centro de estágio do Benfica, no Seixal.

O centro de estágio do Benfica foi inicialmente orçado em 12,96 milhões de euros, em meados de 2004, empreitada adjudicada à Britalar.

Mais tarde, o contrato estabelecido entre Benfica SAD e Britalar foi renegociado em mais 2,5 milhões de euros, mas, segundo disse António Salvador, proprietário da empresa, na primeira audiência, o Benfica apresentou mais projectos de especialidade em Janeiro de 2005.