Dois golos Miguel Fidalgo e Berger anteciparam bem cedo a vitória da Académica sobre o Nacional, por 2-1, que permitiu aos "estudantes" ascender de forma provisória ao segundo lugar da Liga portuguesa de futebol.

Com este resultado, à oitava jornada, os “estudantes” atingem um feito inigualável, apenas semelhante às equipas da década de 60, em que actuaram Mário e Vítor Campos, Gervásio, Manuel António, Maló, Rui Rodrigues, Artur Jorge, Ernesto, Vieira Nunes, entre outros, sob a batuta do “capitão” Mário Wilson.

Enquanto o Nacional entrou com o seu “onze” habitual, na “Briosa” regressou - após os dois jogos das taças - o núcleo duro formado por Orlando, Nuno Coelho e Sougou, aproximando-se da equipa típica utilizado no campeonato pelo técnico Jorge Costa.

A Académica entrou a todo a vapor na partida, aproveitando logo a primeira oportunidade que lhe surgiu. Hélder Cabral cruzou da esquerda e Miguel Fidalgo cabeceou com êxito para o fundo da baliza de Bracalli.

O Nacional, à passagem do quarto de hora, ainda reagiu com uma bola ao poste enviada por Danielson, mas, no minuto seguinte, Berger emendou bem um canto apontado por Diogo Valente, ampliando o resultado.

O jogo manteve sempre a mesma toada com domínio “estudantil” até ao intervalo, bem expresso numa jogada forjada por Sougou, pela direita, que passou para Diogo Melo “resolver” atirar por cima da barra.

Na segunda metade, houve uma ténue reacção dos insulares, com mais tempo de posse de bola no campo adversário, mas sem grandes jogadas de perigo.

Com a expulsão de Nuno Coelho, aos 76, parecia que o Nacional correria atrás do prejuízo, mas foi puro engano: seria a Académica a perder nova ocasião soberana pelo recém-entrado Bishoff, a rematar para as nuvens.

Já ao cair do pano, uma jogada confusa na pequena área da Académica, resultante de um canto, foi bem aproveitada por Danielson, que estabeleceu o resultado final em 2-1, mas não evitou a derrota do nacional, que também perseguia o objectivo de chegar ao segundo posto.