O Vitória de Setúbal foi hoje a Braga arrancar um empate 2-2 na 17.ª jornada da Liga de futebol, depois de ter estado a vencer por 2-0 e de ter jogado quase 30 minutos em inferioridade numérica.

A turma orientada por Manuel Fernandes acreditou cedo de mais na vantagem construída nos primeiros 20 minutos e não resistiu à “traição” de Ney, que viu o segundo cartão amarelo por ter pontapeado uma bola para longe, e à avalanche ofensiva dos minhotos, que, contudo, não conseguiram chegar à vitória.

O treinador “arsenalista”, Domingos Paciência, desfez o habitual 4x3x3 e experimentou um 4x4x2, mas deu-se mal, porque a equipa sentiu a falta de rotinas, tendo emendado o erro no início da segunda parte, trocando Meyong por Mossoró.

Logo no primeiro minuto, Keita teve uma nesga de espaço e rematou com perigo, tendo respondido o Vitória com uma boa jogada pela direita, com Neca a concluir de primeira, mas o remate saiu ao lado.

O jogo seguia equilibrado quando os visitantes se adiantaram no marcador, aos 17 minutos: canto da esquerda de Neca, Collin ganhou nas alturas e assistiu Djikiné, que, sem marcação e também de cabeça, fez o primeiro golo da partida.

Pouco depois (19), Hélder Barbosa podia ter empatado, mas, em excelente posição e bem dentro da área, falhou de forma incrível.

No minuto seguinte, "balde de água gelada" em Braga com o segundo golo dos vitorianos: pontapé de baliza de Diego, Rodriguez falhou clamorosamente a interceção, isolando Pitbull, que, à entrada da área, rematou cruzado, sem hipóteses para Artur Moraes.

O Sporting de Braga tentou a meia distância para encurtar a desvantagem e Hugo Viana (22 e 33) esteve perto de festejar, mas foi Hélder Barbosa, pouco depois do reatamento (55) a reduzir, fazendo com eficácia a recarga a uma defesa de Diego, após remate de Keita.

O Braga instalou-se depois no meio campo do Vitória, mas poucas vezes criou perigo e o Vitória ainda mais raramente espreitou o contra-ataque, sendo exceção um lance aos 66 minutos, concluído por Jailson.

Seis minutos após a expulsão de Ney, a equipa da casa chegou ao golo do empate (73), um grande golo do recém-entrado Guilherme, que roubou uma bola a meio campo, do lado direito, flectiu no terreno e desferiu um remate espectacular e indefensável para Diego.

A equipa da casa apertou o cerco, mas Lima (77), Mossoró (78), Paulão (78) e Mossoró (86) não conseguiram desfeitear mais nenhuma vez Diego.