A leitura do acórdão do julgamento do presidente da Académica, José Eduardo Simões, foi hoje adiada para 17 de Março, para o arguido poder contestar o novo enquadramento jurídico dos factos para crime continuado de corrupção.

José Eduardo Simões é acusado da prática de 12 crimes, seis de corrupção passiva para ato ilícito, cinco de corrupção passiva para acto lícito e um de abuso de poder, no âmbito de três processos.

É responsabilizado por alegadamente ter recebido donativos de empreiteiros para o clube quando exercia as funções de director municipal da Administração do Território (DMAT) na Câmara de Coimbra, entre Março de 2003 e finais de 2005, altura em que desempenhou os cargos de vice-presidente da Académica, e de presidente, após a morte de João Moreno.