Os plantéis dos quatro “grandes” do futebol português valem em média, segundo uma estimativa elaborada pela Agência Lusa junto de vários empresários, cerca de 645 milhões de euros.

Este valor, embora os planteis analisados ainda não estejam encerrados nem «emagrecidos», regista um acréscimo significativo em relação à última época, muito por culpa da valorização de alguns ativos do FC Porto.

Segundo o estudo elaborado pela agência Lusa, com a colaboração dos empresários Artur Fernandes, Jorge Manuel Mendes e António Teixeira, o valor do plantel dos “dragões” ronda os cerca de 308 milhões de euros (média).

Os 31 jogadores do FC Porto valem, em média, mais do que a soma dos planteis de Benfica e Sporting e, comparativamente ao do Sporting de Braga, apenas Hulk chegava para cobrir toda a equipa “arsenalista”.

Hulk (46,6 milhões/média), Falcao (36,6 ME), João Moutinho (21,6 ME), Álvaro Pereira (16,6 ME), Fernando (13,3 ME), Guarin (12,3 ME) e Rolando (11,1 ME) foram dos jogadores que mais se valorizaram ao longo da última época.

Para quase duplicar o valor do plantel, de acordo com a estimativa comparativa dos empresários, há ainda que somar os investimentos feitos pelo clube em James, Iturbe, Otamendi, Danilo, Kléber e Alex Sandro.

O plantel do Benfica sofreu, em relação à última época, uma ligeira descida no seu valor médio, para o que muito contribui as saídas de David Luiz, Fábio Coentrão e Roberto, atenuadas pelas chegadas de Witsel, Garay, Bruno César e Enzo Perez.

Javi Garcia foi dos jogadores que mais se valorizou ao longo da última temporada na formação “encarnada”, estando o seu valor – consensual entre os empresários - nos 15 milhões de euros.

Gaitán, rotulado com um valor médio de 15,3 milhões – mais sete milhões do que na última época – e Cardozo (16 ME) são dos jogadores mais valiosos do plantel do Benfica, secundados por Garay (11 ME), Luisão (11 ME) e Maxi Pereira (10,1 ME).

O valor médio do plantel do Sporting (106 ME) representa cerca de um terço do FC Porto (308 ME), um pouco mais de metade do Benfica (189 ME) e mais do dobro do Sporting de Braga (42 ME).

Apenas um jogador de entre os 27 analisados do plantel dos “leões” mereceu de um dos empresários uma avaliação com dois dígitos, precisamente o guarda-redes Rui Patrício (10 ME), que na média final foi o mais valioso com 7,6 ME.

Matias Fernández (6,8 ME), Jeffrén (6,3 ME), João Pereira (5,8 ME), Daniel Carriço (5,8 ME), Diego Capel (5,6 ME), Yannick Djaló (5,6 ME) são os jogadores sportinguistas com a cotação média mais elevada.

O “leão” não entrou em loucuras neste início de época e foi comedido no mercado, já que comprou jogadores tidos “baratos”, como Wolfswinkel (5,4 ME), Jeffrén (3,7 ME), Capel (3,5 ME), Bojinov (2,6 ME) e Diego Rubio (1 ME).

O Sporting de Braga, finalista vencido da Liga Europa frente ao FC Porto, apresenta um plantel de valor idêntico ao da última época, reforçado com as chegadas de Nuno Gomes, Pizzi, Nuno André Coelho e Djamal.

Pizzi, avaliado em 5,5 ME, é sem sombra de dúvida o jogador mais valioso do plantel “arsenalista”, que tem na baliza o setor mais barato de entre os “grandes”, com 2,3 milhões de euros a distribuir pelos guarda-redes Quim, Marcos e Berni.