«Um marca o início e o outro marca o fim da minha carreira. Num fui campeão do Mundo, noutro perdi o Campeonato da Europa, mas acabei por ser muito feliz nos dois. Tive esta grande felicidade de poder ter vivido como intérprete nos dois campos.» Assim recordou Rui Costa a sua aventura com a camisola do Benfica no Estádio da Luz, tanto no antigo, como no novo, que celebra agora oito anos de existência.

Para o diretor desportivo do Benfica, a grandeza é um aspeto em comum, mas a distinção é clara entre os dois recintos: «São dois estádios completamente diferentes. Um era extraordinário pela magia e grandeza que tinha. Este é extraordinário pela beleza e modernidade que apresenta. Agora é difícil encontrar um estádio com esta beleza, dimensão e, ao mesmo tempo, funcional, onde temos o público bem perto dos jogadores.»

Questionado sobre a sua despedida em 2008 dos relvados, Rui Costa continua a guardar com carinho essa memória. «A minha festa de despedida era aquela e não era outra. Sou um privilegiado porque joguei nos dois estádios», concluiu, em declarações ao site do Benfica.