O presidente do Sporting, Godinho Lopes, garantiu hoje que o clube continua a procurar soluções de equilíbrio financeiro fora de Portugal, de forma a encontrar os parceiros certos «para revigorar a marca Sporting».

«Vamos procurar soluções de equilíbrio que permitam não andarmos deprimidos e encontrar os parceiros certos para revigorar a marca Sporting», afirmou Godinho Lopes, garantindo que o clube tem os salários em dia e não tem «recorrido adicionalmente a benefícios do Estado para suprir as falhas do clube».

«Temos referido que não há dinheiro em Portugal, daí a contratação do Sunil Chhetri, para a equipa B, daí a nossa preocupação em ir aos locais certos», referiu.

Godinho Lopes falava na assinatura da escritura pública do direito de superfície do complexo Porto Pinheiro, em Odivelas, que considerou ser mais uma prova da centralidade e da expansão do Sporting.

«O Sporting depois de Alvalade foi para Alcochete e, já no meu mandato, fez um acordo em Rio Maior, e agora está aqui em Odivelas. As novas centralidades representam a expansão do Sporting, é importante o Sporting reafirmar o seu valor e a sua marca. É motivo de orgulho para todos os sportinguistas», afirmou.

Invocando a política de novas centralidades e dinamismo do clube, Godinho Lopes lembrou que o Sporting tenciona abrir academias na Índia e em Angola, e referiu que em Odivelas vai funcionar a 29.ª escola de formação «que será um modelo para as outras 28 espalhadas pelo país».

O Sporting e a Câmara Municipal de Odivelas formalizaram hoje a cedência do complexo desportivo Porto Pinheiro, por 20 anos, onde o clube irá disputar as competições de futsal e de andebol do clube.

Numa segunda fase, e depois de serem realizadas algumas obras, o complexo vai acolher, na época 2013-2014, a equipa B de futebol.

A reabilitação do complexo desportivo de Porto Pinheiro, que prevê também a criação de um Centro de Alto Rendimento de atletismo deverá custar aos cofres “leoninos” cerca de quatro milhões de euros.

O acordo prevê que a Câmara de Odivelas receba 50 por cento das receitas de bilheteira, televisivas e publicitárias.