Fidelis e Sami marcaram hoje os golos da vitória do Marítimo no dérbi madeirense, frente ao Nacional, em jogo da 11.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol, com os “verde-rubros” a triunfarem pela primeira vez em casa.
Com este resultado, o Marítimo subiu provisoriamente à sétima posição, com 13 pontos, mais dois do que o Nacional, que ocupa o 10.º posto.
Sem vitórias em casa, o Marítimo tinha o aliciante de o poder concretizar frente ao rival, que, por sua vez, se apresentou nos Barreiros motivado por dois triunfos consecutivos (Vitória de Guimarães e Estoril-Praia).
A equipa de Manuel Machado tinha como pretensão repetir o triunfo (4-2) conseguido na época passada no reduto do rival, aproveitando o facto de estar a atravessar o seu melhor momento na Liga.
Contudo, foi o Marítimo quem assumiu o controlo do jogo, criando várias ocasiões para marcar ao longo da primeira parte, a primeira das quais aos 15 minutos, num lance em que Danilo Dias assistiu Rodrigo António, que rematou, mas encontrou Vladan no caminho.
O Nacional fez o primeiro remate aos 17 minutos, por Mateus, mas que Ricardo Ferreira defendeu.
Em dois lances, aos 25 e 30 minutos, Danilo Dias teve duas grandes oportunidades: na primeira, servido por Fidelis, o brasileiro atirou ao lado, na segunda, o avançado fez tudo bem, só não contou com uma defesa do outro mundo da parte de Vladan, após um cruzamento de Rúben Ferreira.
A segunda parte começou praticamente com o golo do Marítimo, aos 47 minutos, num lance em que Rodrigo António ganhou de cabeça na linha de fundo, sobrando para Fidelis, também de cabeça a bater Vladan.
O Nacional reagiu e, aos 53 minutos, podia ter chegado ao empate, num cabeceamento de Mateus que saiu ao lado.
Com as entradas de Bruno Moreira e Isael, os “nacionalistas” surgiram mais vezes perto da baliza do Marítimo, que começava a acusar algum desgaste físico.
Contudo, aos 68 minutos, o Marítimo chegou ao 2-0, em lance de contra-ataque, com Rodrigo António a servir Sami, que, de ângulo difícil, bateu Vladan pela segunda vez.
Com o jogo controlado e a vencer de forma confortável, o Marítimo nunca deixou de procurar um resultado mais desnivelado e, aos 88 minutos, a equipa de Pedro Martins poderia ter chegado ao 3-0, num remate de Briguel, desviada por João Aurélio.
Aos 90+2, Mário Rondon, com um remate bem direcionado, obrigou Ricardo Ferreira a uma defesa apertada.