Paços de Ferreira e Newcastle, estes da Liga inglesa de futebol, empataram hoje 1-1, no estádio Capital do Móvel, na apresentação da formação pacense aos seus associados, num encontro marcado por duas expulsões.
O Newcastle, com um "onze" próximo da equipa mais forte, foi mais dominador na primeira parte, mas era pouco pressionante e permitia que os pacenses trocassem a bola e lançassem contra-ataques, privilegiando as faixas laterais e a mobilidade do "nove" Jaime Poulsen.
Numa recuperação de bola no meio-campo defensivo inglês, aos 14 minutos, Caetano desmarcou Poulsen na esquerda, correu para a área e correspondeu ao centro do colega, com um remate de pé direito, inaugurando o marcador.
O tento pacense surgiu contra a corrente, mas premiou a eficácia dos locais, face a um adversário que não criou perigo, foi pouco pressionante e ainda menos incisivo no ataque organizado, desperdiçando a velocidade de Sissoko e dos irmãos Ameobi.
O jogo foi disputado nos limites da virilidade, mas o estatuto de internacional de Jorge Sousa pedia outra reação nos momentos mais "quentes", aconselhando-se mais o pedido de substituição de Coloccini e de Caetano, aos 37 minutos, do que a expulsão de ambos, que prejudicou o espetáculo.
Os "magpies" deram-se melhor com as substituições ao intervalo e no decorrer da segunda parte e restabeleceram a igualdade aos 60 minutos, por Shola Ameobi, que "fuzilou" Degra, após centro da esquerda.
Vuckic, aos 83 minutos, ainda cabeceou ao poste e, no final do tempo regulamentar, impediu, sobre a linha final, o golo ao "pacense" Fernando Neto, num jogo que foi perdendo qualidade.
Os pupilos de Alan Pardew voltaram a ser mais dominadores, mas os pacenses revelaram um futebol mais ligado e, mesmo com 10, deu para perceber algumas das ideias do técnico Costinha.
Defensor de um 4-3-3, com André Leão a ser dos poucos jogadores do plantel com um lugar aparentemente garantido na equipa inicial, Costinha privilegia um meio-campo de grande mobilidade e criativo, apoiado pelos extremos, sentindo-se, no entanto, a falta de uma referência na área.