O Olhanense soma um total de 30 jogadores contratados ao longo da presente temporada, uma “renovação” imposta pela nova sociedade anónima desportiva que, contudo, não tem dado resultados ao 15.º classificado da I Liga portuguesa de futebol.
Entre os reforços apresentados desde o início da época, alguns deles já sem vínculo à SAD algarvia, e as cinco entradas registadas no mercado de “inverno”, três dezenas de jogadores já conheceram Olhão desde julho.
Entre os 30 reforços contabilizados pela agência Lusa, estão o português Jorge Ribeiro e o brasileiro Caju, que foram apresentados no primeiro dia de trabalho mas rescindiram pouco tempo depois, e também o croata Karamatic, que trabalha com o plantel mas não foi inscrito na Liga.
Tibor Cica, Pouye, Diego Gonçalves e Daniel Bessa, quatro reforços que chegaram no começo da temporada, foram dispensados por Paulo Alves, o segundo técnico da época, que rendeu Abel Xavier e entretanto foi substituído por Giuseppe Galderisi, enquanto Koné rescindiu em dezembro.
Em contraste, o guardião Belec, os defesas Diakhite e Kroldrup, o médio Celestino e os avançados Dionisi e Femi Balogun impuseram-se como titulares no Olhanense, alguns deles ganhando relativo destaque na I Liga.
No período de inscrições de janeiro, encerrado na sexta-feira, a SAD apostou em jogadores credenciados e experientes, como os internacionais Mario Santana (Argentina) e Christian Obodo (Nigéria), além de Tozé Marreco, Paulo Sérgio e Sampirisi.
Os novos responsáveis do futebol “rubronegro” (detêm 80% da SAD), liderados pelo italiano Igor Campedelli, ex-presidente do Cesena (Itália), têm feito do mercado italiano a principal base emissora, por via direta ou indireta, surgindo daí cerca de metade dos 30 reforços.
Sem esquecer que, no início da época, Abel Xavier observou cerca de três dezenas de jogadores à experiência, o plantel integra ainda cinco jogadores que transitaram da época passada – Ricardo, Jander, Luís Filipe, Lucas Souza e Rui Duarte – e Paulo Regula, que regressou após empréstimo à Naval 1.º de Maio.
Desportivamente, o número recorde de contratações não impediu a equipa de ser eliminada na Taça de Portugal e na Taça da Liga, tendo apenas como único objetivo para a segunda metade da temporada a fuga à zona de descida na I Liga.