A vitória justa dos algarvios, que nunca tinham ganho em Freamunde, começou a ganhar forma logo aos 03 minutos, com um golo de Ivanildo, tendo Anilton marcado o segundo aos 20 e Ricardo Pessoa fechado a contagem aos 90+2, na cobrança de uma grande penalidade.

Com este resultado, a formação orientada por Litos redimiu-se da derrota em casa na ronda anterior (3-1 frente ao Trofense), ganhou dois pontos à Oliveirense, com quem repartia o segundo lugar, que no sábado empatou em Chaves (0-0), e colocou pressão no Beira-Mar, cujo jogo com o Estoril-Praia foi adiado devido ao mau tempo.

O Portimonense assumiu a liderança da prova, à condição, com 38 pontos, mais dois que a Oliveirense e o Beira-Mar, embora os aveirenses tenham menos um jogo, enquanto o Freamunde mantém 25.

O Portimonense iniciou o jogo com quatro alterações relativamente à equipa que defrontou o Trofense na ronda anterior (derrota em casa por 3-1), enquanto no Freamunde Romaric e Tarcísio regressaram ao “onze” após o empate fora com o Varzim (2-2).

Os algarvios entraram praticamente a ganhar, com o golo apontado por Ivanildo, logo aos 03 minutos: Diogo centrou da direita e o avançado formado no FC Porto antecipou-se a Raviola, isolou-se e “bateu” Tó Figueira.

O Portimonense, com um meio campo pressionante e jogadores rápidos no ataque, dominava o encontro e podia ter aumentado a vantagem pelos defesas Nilson e Ruben Fernandes, aos 07 e 13 minutos, respectivamente.

O Freamunde não conseguia ligar o jogo e os seus jogadores pareciam desconcentrados, como ficou evidente aos 20 minutos, no pontapé de canto de que resultou o segundo golo dos forasteiros: o centro, rasteiro, cruzou toda a pequena área local, até ser desviado por Anilton, que se estreou a marcar na prova.

A reacção dos visitados surgiu apenas aos 32 minutos, com remates de Cascavel e de Emanuel, antecedendo a entrada do avançado Bertinho, que substituiu o defesa João Paulo.

Na segunda parte, o Portimonense, já com Calado e Pedro Moita em campo, limitou-se a gerir o resultado e a aproveitar em contra-ataque o maior balanceamento atacante dos locais, que não criaram situações de perigo, com excepção de uma atrapalhação do guarda-redes Pedro Silva, aos 48 minutos.

Seriam mesmo os algarvios, quase sempre em iniciativas de Ivanildo, um dos melhores em campo, a estar mais próximos de marcar, o que viria mesmo a acontecer já em período de descontos, aos 90+2, por Ricardo Pessoa.

O defesa direito dos algarvios converteu a grande penalidade, assinalada por falta de Tó Figueira sobre Ivanildo, apontando o quinto golo da época.