O encontro começou com o Leixões mais activo, a dar a sensação de que podia dominar o opositor e, fruto desse ascendente inicial, foi por pouco que Tiago Cintra não chegou a um bom cruzamento de Feliciano (9).

Mas foi sol de pouca dura, pois o Aves não só reequilibrou rapidamente as operações como também esboçou algumas saídas rápidas para o ataque, quase sempre pelo corredor direito, que no entanto não tiveram quaisquer consequências.

Aos 27 minutos, o central leixonense Zarabi quase marcou na sua própria baliza, quando tentava cortar de cabeça um cruzamento largo para as suas costas, que fez a bola sair ligeiramente ao lado da baliza da sua equipa.

Ainda no primeiro tempo, destaque apenas para um remate vagamente perigoso de Rui Pedro (36) e para uma perda de bola do central avense João Pedro que o inoperante ataque leixonense não soube explorar.

Ao intervalo, o técnico leixonense substituiu a sua dupla atacante, Tiago Cintra e Dyego Sousa, por Felix e Fangueiro e durante alguns minutos o Aves passou por um outro sobressalto.

Valeu então ao Aves, nessa altura, o seu guardião, Hélder Godinho, que teve de sair da baliza por dua vezes para neutralizar o futebol directo que o Leixões ensaiou – e que o veterano Fangueiro mostrou ainda saber interpretar.

O mesmo Hélder Godinho teve de se aplicar a fundo para deter um desvio traiçoeiro de Felix (57) e foi tudo o que esta segunda parte ofereceu, para desagrado dos adeptos que hoje foram ao Estádio do Mar.

No Leixões e no Aves, duas equipas que, assim, continuam separadas por um ponto (37 e 36, respectivamente), foi evidente uma falta de imaginação gritante dos meios campos e uma mediocridade exasperante dos ataques, muito desapoiados e desinspirados.