A SAD do Beira-Mar comprometeu-se a chegar a entendimento com a direção para resolver os diferendos que envolvem os compromissos financeiros e a gestão do clube, pelo que o julgamento do pedido de insolvência da SAD não se realizou.

Em declarações à agência Lusa, o presidente da direção do clube aveirense, António Regala, explicou o motivo que levou à desistência do processo: «A outra parte acedeu a entrar em negociações e nessa perspetiva entendemos haver possibilidade de diálogo para chegar a acordo».

O dirigente "aurinegro" esclareceu que, perante estas circunstâncias, «marcou-se um prazo de 30 dias para encetar um período de negociações, sendo que a primeira destas reuniões se realizou esta tarde».

«Perante isto, nós retirámos a instância num procedimento que exigia o acordo da outra parte», frisou Regala, dizendo: «O fundamental é o compromisso do pagamento das dívidas mas está tudo em cima da mesa».

O presidente da direção do clube de Aveiro concluiu considerando que este desfecho «foi a melhor posição em defesa do Beira-Mar, para que seja possível estabilizar e recomeçar um caminho».

Esta situação representa uma abertura no diálogo entre as partes, que se extremou após a direção ter pedido a insolvência da SAD, reclamando créditos do investidor principal, Majid Pishyar, no valor de cerca de três milhões de euros.