Entre os portugueses, o melhor foi Ricardo Santos, que terminou no grupo dos 37/os, com 69 pancadas, menos uma do que Filipe Lima, o único luso no circuito europeu.

No Oceânico Victoria Golf Course, os dois suecos conseguiram oito ‘birdies’ cada um, enquanto o holandês marcou 11, que acabou por ‘anular’ com um ‘boggey’ e um ‘duplo boggey’.

Entre o trio de líderes, Robert Karlsson é o jogador com mais historial na principal prova de golfe realizada em Portugal, tendo conseguido um segundo lugar em 2007 e um terceiro no ano seguinte.

A precisar de uma boa classificação para garantir o cartão do circuito europeu, Filipe Lima manifestou-se satisfeito com a prestação de hoje e minimizou as dores musculares que tem sentido no ombro.

“Joguei muito bem hoje. Por acaso há muito que não jogava assim tão regular. Não falhei quase nenhum ‘shot’. Tive alguns erros nos tacos, mas, fora isso, foi só nos ‘greens’ que tive mais problemas”, disse.

Satisfeito com o seu resultado – três pancadas abaixo do PAR -, Ricardo Santos, que representa o Oceânico Victoria, considerou ter uma vantagem em relação aos outros jogadores.

“Acho que conheço o campo melhor que todos os outros jogadores, porque jogo aqui todos os dias”, disse, acrescentando: “Se terminar o torneio com 16 abaixo é muito bom para mim, fico extremamente satisfeito. No Masters, nunca passei o ‘cut’, portanto, se isso suceder, ficarei muito satisfeito”.

António Rosado, que terminou o dia com 72 pancadas, admitiu ter jogado “mal nos primeiros nove buracos”, mas reconheceu que o “PAR do campo é bom e deixa as portas abertas para amanhã (sexta-feira)”.

Com três pancadas acima do PAR, Tiago Cruz, reconheceu que o “dia não foi muito positivo”, e explicou porquê: “Fiz 33 ‘putts’, o que é péssimo e não fiz nenhum ‘birdie’, o que não deu uma grande ajuda para melhorar o resultado”.

Para o amador Tiago Rodrigues, que também terminou com três pancadas acima do PAR, o resultado do dia foi razoável: “Gostei do meu jogo. Não fiz ‘birdies’, fiz alguns ‘boggeys’, posso dizer que foi um jogo regular”.

Entre os portugueses, os mais azarados foram António Sobrinho, que marcou cinco ‘boggeys” e um ‘duplo boggey’, totalizando 78 pancadas, e o amador Manuel Violas, com 12 tacadas acima do PAR do campo.

O dia ficou ainda marcado pela desclassificação do argentino Daniel Vancsik, vencedor do Open da Madeira em 2008, por utilização de um artefacto artificial para alinhar o ‘swing’.