Os Estados Unidos venceram o Canadá por 4-3, no último minuto do prolongamento, depois de um jogo emocionante e com alternância constante no marcador, assegurando lugar na final do torneio olímpico feminino, onde vão defrontar o Japão.

Uma das figuras do jogo foi a canadiana Christine Sinclair, autora de um “hat-trick”, que não foi suficiente, porém, para evitar o apuramento dos Estados Unidos para a final.

Sinclair colocou o Canadá na dianteira do marcador, aos 22 minutos, mas a norte-americana Megan Rapinoe restabeleceu a igualdade já na segunda parte, aos 54 minutos, que perduraria até ao minuto 67, quando a mesma jogadora canadiana assinou o 2-1.

A reação norte-americana não se fez esperar e, três minutos depois, a mesma Megan Rapinoe marcou o segundo golo dos Estados Unidos, quando faltavam 20 minutos para o final do tempo regulamentar.

Foram precisos apenas mais três minutos para Sinclair voltar a fazer funcionar o marcador, num jogo aberto, eletrizante, com situações de golo junto das duas balizas, em que o resultado podia alterar-se a qualquer momento.

Um penálti, aos 80 minutos, cobrado com êxito por Wambach, forçou o prolongamento, período em que as duas equipas, acusando já desgaste físico, sentiram mais dificuldades para crirar situações de perigo junto às duas balizas.

Quando o recurso aos penáltis parecia inevitável, um cruzamento largo do flanco direito do ataque norte-americano, ao terceiro minuto de compensações, apanhou Alex Morgan no coração da área, a cabecear sem apelo nem agravo para o fundo das redes.

Com este triunfo “arrancado a ferros”, os Estados Unidos vão discutir o ouro olímpico com o Japão no próximo sábado, a partir das 19h45. No mesmo dia, a partir das 13h00, Canadá e França disputarão o lugar que sobra no pódio, a medalha de bronze.