João Sousa e Gastão Elias, número um e dois do ténis português, recuperaram hoje o gosto de jogar lado a lado, depois do “excelente” “super tie-break”, que lhes garantiu a segunda ronda de pares do 25.º Portugal Open.
A dupla portuguesa apurou-se para os quartos de final do quadro de pares com o triunfo sobre a equipa formada pelo norte-americano Nicholas Monroe e o alemão Simon Staedler por 1-6, 7-6 (7-3) e 10-3.
“É sempre agradável jogar ao lado do João. Jogámos há muito tempo, gostamos de jogar ao lado um do outro. Tivemos um pouco de azar no início, depois no final do primeiro set era tarde para recuperar, concentrámo-nos no segundo. No segundo set e no super tie-break estivemos mais consistentes”, começou por dizer Gastão Elias.
Também João Sousa reconheceu que o par português, convidado da organização, não começou da melhor maneira, acusando a falta de “entrosamento” de quem só costuma jogar lado a lado na Taça Davis.
“Tivemos o primeiro set para nos habituarmos às condições de jogo. No segundo set começámos a responder melhor, fazer mais pontos e ganhámos confiança. Fizemos um excelente super tie-break”, resumiu o número 40 do mundo, reconhecendo que, por estar numa fase menos boa, esta vitória lhe dá confiança e ritmo de jogo.
Na próxima ronda do quadro de pares, os portugueses vão enfrentar o austríaco Philipp Oswald e o espanhol Guillermo Garcia-Lopez, que Gastão Elias vai encontrar em singulares.
“Não, isso é em singulares. Ai também é em singulares? Que bom!”, brincou o número dois nacional, que ouviu João Sousa dizer-lhe para “despachá-lo” em singulares para abalar a confiança para o encontro de pares.
“Vou tentar que ele vá com um bocadinho menos confiança para os pares, se for com uma derrota para os pares...”, disse Elias, que assumiu que hoje sentiu que as pernas tinham de pedir autorização uma à outra para poder jogar.