O capitão [selecionador] da seleção feminina de ténis, André Lopes, salientou que faltou manter a qualidade e a agressividade para que Portugal evitasse a derrota frente à Geórgia (2-1), na Fed Cup, em Budapeste.

Um dia depois da estreia no Grupo C com o desaire por 3-0 frente à Bulgária, a seleção capitaneada por André Lopes somou nova derrota, num confronto que ficou definido no terceiro encontro, o de pares.

Independentemente do resultado de sexta-feira, com a Bielorrússia, líder do Grupo C, com duas vitórias, Portugal já sabe que terá de disputar com o Liechtenstein o ‘play-off’ de manutenção no Grupo I da zona Europa/África.

André Lopes explicou assim a derrota decisiva no encontro de pares com a Geórgia, depois de uma eliminatória em que estavam empatados, com Michelle Larcher de Brito a vencer o seu jogo de singulares e Maria João Kohler a perder o seu.

“Ambas fizeram um bom encontro de pares, mas faltou manter a qualidade e agressividade nos momentos decisivos do ‘set’”, considerou o capitão, sublinhando que Michelle teve um primeiro encontro perfeito em singulares e que Kohler precisa de “competir mais”.

A própria Maria João Kohler, derrotada por Ekaterine Gorgodze, por 6-3 e 6-4, sublinhou sentir a falta de “ritmo competitivo”, uma situação que considera condicioná-la nestes encontros.

“Por vezes fico muito tensa e tomo opções táticas que não são as mais corretas. Tenho que continuar a trabalhar e vou procurar agarrar-me às pequenas coisas que tenho conseguido fazer bem”, considerou a jogadora.

Quanto a Michelle Larcher de Brito, a tenista considerou ter tido um jogo de “bom nível” e lamentou a derrota em pares, num jogo em que considera terem existido “oportunidades para fechar” o encontro favoravelmente a Portugal.

Com a derrota de hoje, e após também ter perdido na estreia, com a Bulgária (3-0), Portugal fixou-se no último lugar do Grupo C, com duas derrotas.

A Bielorrússia lidera a ‘poule’ com duas vitórias, seguida de Bulgária e Geórgia, ambas com um triunfo e uma derrota.