Nuno Marques mostrou-se hoje confiante na vitória de Portugal frente à Bielorrússia e no consequente acesso ao Grupo I da Zona Europa/África da Taça Davis em ténis, no ‘play-off’ que decorre em Viana do Castelo, entre sexta-feira e domingo.

"Temos boas probabilidades de vencer e acreditamos que poderemos ganhar à Bielorrússia", disse o ‘capitão’ da seleção nacional de ténis, na conferência de imprensa de antevisão do ‘play-off’, realizada em Viana do Castelo.

Ladeado por João Sousa, Gastão Elias, Rui Machado e Frederico Silva, os quatro ‘mosqueteiros’ que, entre sexta-feira e domingo, vão tentar levar Portugal ao Grupo I, Nuno Marques realçou que serão "três dias duros" e acrescentou que o facto de a seleção jogar em casa será "uma ajuda".

"Com a Finlândia [em julho], tivemos o apoio de um público fantástico. Nesta ronda [do Grupo II da Zona Europa/África] com a Bielorrússia, esse apoio pode ajudar", reconheceu.

Nuno Marques recordou ter jogado no primeiro embate de Portugal com a Bielorrússia na Taça Davis, em Minsk, em julho de 2002, referindo que, no confronto que terminou favorável aos bielorrussos por 4-1, o piso era o preferido dos adversários.

"Lembro-me de que a eliminatória foi numa superfície muito rápida, como os bielorrussos gostam. Agora, jogamos em casa, na terra batida, e, provavelmente, temos pela frente uma das equipas mais fortes que alguma vez tivemos", declarou.

Já João Sousa, número um nacional, negou sentir-se pressionado: "Todos são importantes na seleção, não sinto nenhuma pressão. Sou mais um para ajudar a seleção".

Gastão Elias considerou também que Portugal "tem grandes hipóteses de vencer" a eliminatória com a Bielorrússia e assegurar a promoção ao Grupo I da Zona Europa/África da Taça Davis, em 2016.

"Estamos numa boa fase e a jogar bem. Penso que podemos sair desta eliminatória com a vitória", assinalou, enquanto Rui Machado aludiu igualmente à forma da seleção: "Esta eliminatória é, provavelmente, aquela em que a equipa se encontra melhor. Poderá haver surpresas, pois a ronda disputa-se em três dias, mas há muito jogo pela frente".

Frederico Silva referiu-se à dificuldade que os encontros que terão lugar no Clube de Ténis de Viana encerram, mas mostrou confiança na seleção nacional, que “joga em casa e escolheu o piso, o que vai ser importante para a vitória sobre a Bielorrússia”.

Vladimir Voltchkov, ‘capitão’ da Bielorrússia, recordou o duelo de 2002 e confessou que espera repetir neste fim de semana o resultado de há 13 anos.

“Lembro-me de que jogámos num 'indoor', mas agora é a vez de jogarmos em Portugal, num 'outdoor'. Algumas coisas continuam iguais, mas também mudaram muitas outras. Vai ser uma excelente eliminatória e as equipas sabem o que têm de fazer”, disse Voltchkov.

Max Mirnyi, o nome mais sonante da seleção bielorrussa, que também alinhou na eliminatória de 2002, referiu que "não mudou muita coisa", acrescentando que "alguns dos jogadores portugueses naquela altura estão agora na equipa técnica de Portugal”.

"Acho que vão estar envolvidos com a equipa e vão tentar ajudar o mais que puderem", acentuou, opinando que a "vai ser uma ronda diferente, com tenistas diferentes" e desejando que a Bielorrússia consiga "o mesmo resultado" que o obtido em Minsk.

A formação bielorrussa, orientada por Vladimir Voltchkov, é integrada por Max Mirnyi, 32.º do ‘ranking’ mundial em pares e antigo número 18 ATP (2003), Sergey Betov (74.º), Uladzimir Ignatik (209.º) e Egor Gerasimov (290.º).