Em “branco”, em jogos a sério, desde que marcou à República Checa, a 11 de Junho, na fase final do Mundial do Europeu de 2008, em Genebra, o jogador do Real Madrid, eleito novamente o melhor em campo, facturou aos 87 minutos, no Green Point, na Cidade do Cabo.

À 74.ª internacionalização “AA”, o futebolista do Real Madrid passou a contar 23 golos, deixando para trás Tamagnini Nené (22) – alcançado por Simão - e igualando João Vieira Pinto no sexto lugar do “ranking”. O quinto é Rui Costa, que conta 26.

Mesmo incluindo os jogados particulares, o jogador formado nas escolas do Sporting já não marcava desde 11 de Fevereiro de 2009 (10 jogos e 684 minutos à entrada para o Mundial), dia em que “escreveu” a vitória face à Finlândia (1-0), no Algarve, na transformação de uma grande penalidade.

Desde que Carlos Queiroz substituiu o brasileiro Luiz Felipe Scolari e iniciou a segunda “era” como seleccionador luso, o tento aos nórdicos era o único de Ronaldo.

Depois de ter sido decisivo nas campanhas de apuramento para o Mundial2006 (sete golos) e para o Euro2008 (oito), Cristiano Ronaldo ficou aquém do esperado na qualificação para o Mundial2010, não tendo apontado qualquer golo em sete encontros.

No Mundial2006, na Alemanha - tal como aconteceu no Euro2008 -, Cristiano Ronaldo marcou apenas um golo, frente ao Irão (2-0), e na marcação de uma grande penalidade.

A falta de pontaria de Ronaldo, “Bota de Ouro” em 2008/2009, cingiu-se à selecção, uma vez que nas duas últimas duas temporadas, nos clubes, marcou um total de 75 golos (42 ao serviço do Manchester United e 33 no Real Madrid).