A mulher do presidente portista, Filomena Pinto da Costa, autora do prefácio, disse hoje à agência Lusa que foi sua, enquanto directora do Conselho Cultural do FC Porto, a ideia de editar uma "colectânea de biografias de pessoas importantes para o clube".

Contudo, a ideia foi rejeitada pela direcção do clube, numa altura em que Filomena Pinto da Costa já tinha contactado Fernando Campos Castro para preparar o primeiro volume, dedicado a Maria Amélia Canossa.

Como a obra já estava avançada, decidiu-se avançar com uma edição "independente do clube", explicou.

"Pensei que era muito bonito começar com a Maria Amélia, porque nunca foi feito nada sobre ela, que tanto deu ao FC Porto", salientou Filomena Pinto da Costa.

Além de oferecer o hino e a marcha, a cantora ajudou o FC Porto com a oferta de vários espectáculos de angariação de fundos para a construção do Estádio das Antas, inaugurado em 1952, realçou.

A fotobiografia "É do Porto e sempre nossa, Maria Amélia Canossa", com 128 páginas e publicada pela Edium Editores, conta a história da cantora por décadas, desde os anos 1930 até à actualidade.

"O livro tem mais fotografia do que texto", referiu Filomena Pinto da Costa, destacando fotos em que a cantora surge ao lado de Amália Rodrigues, Cármen Dolores e Simone Oliveira.

Maria Amélia Canossa, que estará no lançamento da fotobiografia, nasceu em 1933 no Porto, cidade onde sempre viveu e ainda vive.

A sua carreira musical incluiu vários êxitos entre as décadas de 1940 e 1960, mas foram o Hino e a Marcha do FC Porto que a tornaram conhecida, sobretudo dos portistas.

A apresentação do livro será feita pelo presidente da Assembleia Geral do FC Porto, Sardoeira Pinto.