Os insulares, que vinham de quatro derrotas consecutivas no campeonato, sentiram grandes dificuldades para impôr o seu estilo de jogo, muito pelo esquema tático apresentado pela formação vila-condense.

Por seu turno, Carlos Brito armou no Funchal uma equipa com um 4x3x3 muito sólido na defesa e atrevido no contra-ataque, perante um Nacional de Manuel Machado em 3x5x2, com Anselmo e Pedro Oldoni no ataque.

Na primeira parte o jogo foi muito disputado no meio-campo, nem sempre da melhor forma, com muitas perdas de bola e poucas ocasiões flagrantes de golo.

Aos 25 minutos, Manuel Machado foi obrigado a mexer na equipa devido à lesão do internacional argelino Halliche, substituído pelo montenegrino Tomasevic.

Para a segunda parte, Manuel Machado apostou na criatividade do médio Juliano, em detrimento do apagado Anselmo, e o Nacional melhorou a sua prestação na transposição do futebol ofensivo.

Aos 55 minutos, na sequência de um canto apontado por Juliano, Luís Alberto aproveitou um corte defeituoso da defesa contrária e colocou a bola à mercê de Pedro Oldoni, que rematou para o fundo das redes.

A reacção dos vila-condenses foi rápida e, quatro minutos depois, Wires ganhou na esquerda uma bola lançada por Sílvio, retirou Alex Bruno do caminho e empatou com um remate de belo efeito.

A partir de então, o jogo voltou a descaracterizar-se e, debaixo de chuva intensa, rarearam as oportunidades de golo, excepção para um remate de Wires, aos 75 minutos, para boa intervenção do guardião Bracalli.