om Hulk e James Rodriguez a brilhar, a quem se juntam Fernando, Maicon e Lucho Gonzalez, foram os jogadores chave do plantel portista, que este dmimgo se sagrou campeão nacional de futebol.

Responsáveis, até ao momento, por mais de um terço dos golos dos “dragões”, o brasileiro (14) e colombiano (12) disfarçaram os vários “eclipses” dos três pontas de lança que Vítor Pereira teve ao seu dispor.

Aliás, o assunto “ponta de lança” foi bem cedo uma equação constante no quotidiano dos “dragões”, começando pela saída do colombiano Falcao, a poucos dias do início da época, não permitindo à SAD portista uma “reação” adequada.

Sendo também verdade que não se encontram “falcões” de área ao virar da esquina, o FC Porto arrancou com esperanças em Kléber (seis golos) e Walter (dois), acabando este por ser emprestado, em dezembro, ao Cruzeiro, “substituído” pelo austríaco Mark Janko (quatro).

Se Hulk voltou a ser, consensualmente, o jogador mais em foco, tanto pelos 14 golos como pela dinâmica que empresta ao ataque portista, já James Rodriguez teve períodos de ausência, devido ao Mundial Sub-20 e às opções de Vítor Pereira.

Porém, o jovem sul-americano foi um dos protagonistas do título, a par (e pelas mesmas razões) de Hulk, com a particularidade de ambos terem, até, marcado num dos jogos do título: no Estádio da Luz, a 02 de março, na vitória sobre o eterno rival Benfica, por 3-2.

O golo dessa vitória, apontado em posição de fora de jogo, seria, porém, marcado por um dos jogadores de quem, talvez, não se esperasse tamanho exemplo de abnegação durante a época: o defesa brasileiro Maicon.

Muito utilizado na ala direita da defesa, por impedimentos de Danilo (só chegou em janeiro) e Sapunaru, ou meras opções técnicas, Maicon correspondeu de forma eficaz, mas acabou por ser no centro da defesa que se impôs, assinando exibições de grande qualidade, contrastando com a irregularidade de Rolando e Otamendi nesse setor.

O quarto jogador-chave do sucesso “azul e branco” foi, uma vez mais. o médio brasileiro Fernando, que até começou a temporada com a cabeça mais “fora” da equipa do que o exigido.

Mas, quando se pensava que a sua motivação seria prejudicada pelas chamadas do “mercado” durante a pré-época, o médio defensivo correspondeu de forma muito positiva e rapidamente se percebeu – à custa de ausências por lesão – que a equipa era bem mais forte com ele em jogo.

Outros jogadores também foram fundamentais, embora nenhum além do exigível, como Helton, João Moutinho, Sapunaru e Álvaro Pereira.

Mas, a escolher um quinto elemento, entroncando nos critérios de mais-valias para o coletivo, então também Lucho Gonzalez merece uma referência em mais uma página do sucesso dos “dragões”.

“El Comandante” regressou ao FC Porto, transferido do Marselha, em janeiro e, além do seu futebol em campo, esperava-se dele o que ele cumpriu: o peso da experiência e o conhecimento da casa na gestão dos colegas, no balneário.

Aquém do esperado, admitindo várias vicissitudes por que todos passaram, estiveram Kléber, Walter, Varela, Rolando e até Janko, mas este mais pela ansiedade criada em torno da figura de um ponta-de-lança que pelo trabalho efetuado e os golos conseguidos.