Sporting e FC Porto não foram além de um empate a 0-0 no primeiro jogo do Grupo B da Taça da Liga. Os leões tiveram mais oportunidades de golo, mas do lado do FC Porto Fabiano negou por diversas vezes o golo ao Sporting e assumiu o protagonismo do 217.º clássico entre leões e dragões.

No último jogo do Estádio de Alvalade de 2013, Sporting e FC Porto apresentaram algumas novidades nas equipas titulares com destaque para a ausência dos goleadores colombianos, Freddy Montero e Jackson Martínez, para a titularidade de dois avançado argelinos, Slimani e Ghilas. Nas balizas, Sporting e FC Porto também apresentaram novidades com a titularidade de Marcelo Boeck e Fabiano.

Com uma assistência razoável nas bancadas do Alvalade XXI, o primeiro lance de perigo pertenceu ao FC Porto logo aos 8’ minutos quando Ghilas surgiu isolado frente a Marcelo Boeck, a passe de Alex Sandro, mas o remate do argelino saiu com demasiada força e por cima. Os leões reagiram de imediato com um remate à meia-volta de André Martins, mas Fernando colocou-se na trajetória da bola e impediu males maiores. Os jogadores do Sporting protestaram a intercepção do médio brasileiro, mas Olegário Benquerença não assinalou qualquer irregularidade.

Aos 23’ minutos de jogo, um dos fiscais de linha de Olegário Benquerença cometeu um erro ao assinalar um fora de jogo inexistente a Wilson Eduardo após passe em ruptura de William Carvalho que deixava o atacante leonino na “cara do golo”. Cinco minutos depois, e após um erro de Herrera, Adrien Silva ganha terreno na área portista e serve Wilson Eduardo que aproveitando a movimentação dos centrais portistas remata para defesa apertada de Fabiano.

Depois de um arranque muito equilibrado nos instantes iniciais, Sporting e FC Porto foram gradualmente adaptando-se ao adversário e encontrando as melhores formas de colocar em ação os respetivos mecanismos naturais de procurar o golo. Os dragões com um estilo de jogo mais contido e o leões com uma maior propensão para o ataque iam procurando formas de inaugurar o marcador, mas ao intervalo o resultado continuava a registar um nulo fruto da intensa luta a meio-campo e escassez de remates.

No segundo tempo, adivinhava-se alterações nas equipas, mas ambos os técnicos apostaram na continuidade das primeiras opções. O Sporting criou o primeiro lance de perigo na sequência de um cruzamento de Cédric para o centro da área, mas Capel cabeceou a bola à figura de Fabiano. Paulo Fonseca lança em jogo Lucho González para o lugar de Herrera antes dos sessenta minutos, e Leonardo Jardim responde aos 63’ minutos com a entrada de Freddy Montero para o lugar de Slimani.

As alterações surtiram efeito e numa jogada aos 73’ minutos, Fabiano mostrou que está à altura da baliza do FC Porto com três excelentes defesas, a primeira ao sair aos pés de Carrillo quando o jogador peruano se encaminhava para a baliza. Na sequência do lance, Montero remata da zona frontal mas o guarda-redes portista, fora dos postes, volta a negar o golo aos leões. E na recarga, Cédric remata de longe com selo de golo, mas novamente Fabiano a assumir o protagonismo e a defender para canto.

A poucos minutos do final, Carrillo descobre Vítor (entrou para o lugar de André Martins aos 76’ minutos) na entrada da grande área do FC Porto, mas o médio leonino, em excelente posição para marcar, viu Fabiano a realizar mais uma excelente defesa. Aos 84’ minutos, Olegário Benquerença mostra o segundo cartão amarelo a Carlos Eduardo, por falta sobre Vítor, obrigando o FC Porto a jogar em inferioridade numérica até ao final do jogo.

Olegário Benquetença deu três minutos de compensação, mas o jogo terminou 0-0 apesar do remate muito perigoso de Vítor aos 89’ minutos. Com este resultado, o Sporting fechou o ano civil de 2013 sem qualquer vitória sobre os rivais FC Porto e SL Benfica.