Neste sorteio o que mais desejávamos era que nos saísse a Islândia ou a Roménia. Como tal não aconteceu, dado que nos tocou a Suécia, que é muito mais forte que as anterior mencionadas. Não fomos felizes no sorteio, mas do mal o menos, a França era um obstáculo mais difícil.

A Suécia lutou no grupo C, com a poderosa Alemanha e logicamente ficou em segundo, dado que não conseguiu vencer os germânicos. Empatou 4-4 e perdeu 5-3. Estes dois jogos foram espetaculares e empolgantes: 16 golos são um hino ao futebol de ataque. Porém, são um pesadelo em termos defensivos.

Contudo a Suécia está ao nosso alcance. Não nos ganha há 30 anos. Se tem o terceiro melhor jogador do mundo, nós temos o melhor do universo. E se nós desperdiçamos pontos eles também, mas mais escandalosos. Empate com a República da Irlanda e uma derrota com a fraca Áustria.

Se não ficamos satisfeitos com a má prestação da Seleção nos jogos de classificação, os jogos do Play-Off são outros e terão de ser diferentes.

Temos vários motivos para acreditarmos que vamos estar presentes no Brasil. Só precisamos que Paulo Bento conceba, estruture e prepare as várias componentes para nos conduzir ao país dos nossos irmãos.Por um lado. terá de transmitir uma cultura de rigor e de exigência, que motive, estimule e incentive os jogadores. Com um discurso persuasivo que os leve a superarem-se nesta eliminatória a dois e criar uma estratégia que anule o poder atacante e explorar as lacunas defensivas dos suecos.

Transmitir-lhes que que a presença numa fase final do Mundial é o palco onde os grandes actores se exibem em pleno. Cristiano Ronaldo tem um nome a defender e de uma vez por todas a oportunidade de superar Messi. Os outros internacionais têm a oportunidade de exibirem o seu melhor. Para tal, só precisam encarar esta eliminatória com a Suécia como se fosse o jogo das suas vidas!