Ao intervalo da final da Taça, mantém-se o nulo entre Benfica e Vitória de Guimarães, o que deixa antever uma segunda parte bastante interessante no Jamor.

Seguindo a famosa máxima de que em equipa que ganha não se mexe, Rui Vitória apostou no mesmo onze que goleou os vimaranenses há 15 dias, para o campeonato. Assim sendo, Raúl Jiménez voltou a ser aposta inicial para fazer dupla com Jonas na frente de ataque, com Salvio e Cervi nas alas. Ederson, que este domingo poderá fazer o último jogo pelos ‘encarnados’, foi o escolhido para a baliza. Do lado dos vitorianos, destaque para Hernâni, que estava em dúvida devido a problemas físicos, a alinhar de início no setor ofensivo.

Como seria de esperar, os primeiros minutos deste Benfica-V. Guimarães em nada foram semelhantes ao anterior duelo na Luz. Pedro Martins tinha prometido entrega por parte da sua equipa, o que se verificou. Houve mais Vitória desta vez, com o primeiro remate a surgir logo aos dois minutos, através de Hurtado, mas ao lado da baliza de Ederdson. Respondeu, imediatamente a seguir, o Benfica, com Pizzi a encher o pé de fora da área, mas também muito ao lado da baliza de Miguel Silva.

Aos 12 minutos, os ‘encarnados’ ficaram a pedir penálti por alegada mão de Josué, na sequência de um cruzamento de Grimaldo, mas Hugo Miguel mandou jogar. Dois minutos depois, Luisão esteve muito perto de inaugurar o marcador: livre cobrado por Pizzi, com o central a aparecer com espaço na pequena área, mas a cabecear ao lado.

Nesta altura, a formação de Rui Vitória começava a ganhar mais bola, mas os vimaranenses continuavam a explorar a velocidade dos seus atacantes, nomeadamente de Marega, principal marcador da equipa. O maliano acabaria por estar ligado à saída prematura de Fejsa, aos 24 minutos (entrou Samaris), na sequência de uma entrada dura sobre o sérvio, ele que se estreava este domingo em jogos da Taça de Portugal.

O Vitória de Guimarães continuou a atacar e, aos 28 minutos, Hernâni decidiu colocar Ederson em sentido, com um pontapé de bicicleta a obrigar o guarda-redes brasileiro a uma excelente defesa. No lance seguinte, foi a vez de Rafael Miranda cabecear a centímetros do poste da baliza ‘encarnada’, após canto de Raphinha. Estava vivo o duelo no Jamor.

O Benfica, bem mais retraído nesta fase do jogo, tentou responder através de Salvio, mas o remate de cabeça saiu à figura de Miguel Silva. Ao minuto 40, Hurtado, num toque de calcanhar, lançou Raphinha pela esquerda, mas o remate também acabado, sem problemas, por Ederson. À semelhança de Fejsa, este também não foi o dia do jogador peruano, que teve de deixar o relvado de maca. Celis, que está emprestado aos vimaranenses precisamente pelo Benfica, entrou para seu lugar.