O antigo defesa do Petro de Luanda Joaquim Sebastião (Kim Sebas) apontou hoje, na capital, o Kabuscorp do Palanca como sendo o representante angolano com maior possibilidade de se apurar para a fase seguinte de acesso à liga dos clubes campeões africanos.

Em função dos resultados negativos das equipas angolanas nas Afrotaças, o ex-internacional acrescentou que a turma do Palanca até agora tem demonstrado uma postura firme. O facto de ter consentido apenas um golo no reduto do adversário pode facilitá-lo e virar o resultado no jogo da segunda “mão”, a disputar-se na próxima sexta-feira, no Estádio 11 de Novembro.

Apesar de ser estreante nesta competição, o campeão nacional está a mostrar-se à altura dos adversários.

Em relação ao 1º de Agosto, Joaquim Sebastião disse que a equipa militar está sob pressão psicológica, fruto dos maus resultados no Girabola, onde em duas jornadas obteve igual número de derrotas. O ex-jogador sublinhou que, independentemente de ser prejudicada pela arbitragem, o desaire associa-se também à má exibição, o que tornará difícil ultrapassar o AC Leopards do Congo, em função do desaire pesado do primeiro jogo (4-1).

Já na Taça da Confederação, o também antigo jogador do Desportivo da Chela mostrou-se preocupado pela desconcentração defensiva que o Petro de Luanda tem apresentado nos últimos jogos, facto que influenciou na derrota de 2-0 diante do Ebusua, do Gana.

Para Joaquim Sebastião, o Petro também terá poucas possibilidades de passar esta fase, se não melhorar a defesa. Já sobre o Desportivo da Huila, reiterou que, por ter perdido em casa (0-1), complicou as ambições, visto que no seu reduto o Clube Bizertin da Tunísia tudo fará para passar a eliminatória.