Roberto: Limpou a má imagem deixada em Braga. Fez um par de boas defesas e salvou o Benfica em alguns momentos na primeira parte de maior aperto defensivo. Também não esteve mal na saída dos postes, uma das suas pechas. No golo do PSG ainda conseguiu tocar na bola mas esta acabou por entrar.
Fábio Coentrão: Os primeiros minutos ficaram marcados por algumas iniciativas do defesa pelo corredor esquerdo no apoio ao ataque. A sua velocidade criou desequilíbrios e várias dores de cabeça aos defesas franceses. Na segunda parte pareceu de algum modo quebrar fisicamente. Acabou por manchar a sua exibição ao ficar ligado ao golo do PSG, pois deixou fugir nas suas costas Liyundula.
Luisão: Na primeira parte esteve longe da sua tranquilidade habitual. Não se entendia com Sidnei e Erdinç criou-lhe vários problemas. Subiu de rendimento na segunda parte, à semelhança de quase toda a equipa.
Sidnei: O elo mais fraco da equipa encarnada. A bola parecia queimar-lhe os pés. Mostrou nervosismo e uma desconcentração pouco habitual nos seus últimos jogos. Esteve em noite não. Depois na segunda parte acabou por melhorar, também porque os encarnados estiveram mais lançados no ataque.
Maxi Pereira: Começou titubeante devido às investidas de Nêne pelo seu corredor e também fruto da falta de ajuda de Salvio. Aos poucos foi serenando e acabou com sinal mais. Não só pelo golo que marcou, após boa combinação com Carlos Martins, como pelo apoio que deu ao ataque.
Javi Garcia: Durante o período de maior aflição do Benfica esteve muito encostado aos centrais e acabou por perder influência na primeira zona de construção de jogo do Benfica. A verdade é que nunca virou a cara a luta e foi incansável. No golo do PSG foi um dos jogadores que deixou passar Nêne à frente da área com a bola controlada.
Nico Gaitan: Noite desinspirada do argentino. Esteve pouco em jogo, errou vários passes e não esteve feliz nas situações de um para um. Foi um dos jogadores que denotou cansaço físico. Acabou substituído na segunda parte aos 71 minutos.
Salvio: Cabeceou com perigo na primeira parte (10m), esteve mais activo que o seu companheiro da ala contrária, mas também não teve a preponderância do costume. Maxi Pereira bem se pode queixar da falta de apoio defensivo que às vezes teve do seu colega. Saiu aos 65 minutos.
Carlos Martins: Foi durante longos minutos o principal dinamizador do ataque do Benfica. Um jogador que se viu em todo o lado, quer em cortes defensivos, como no ataque a distribuir jogo. Foi dos seus pés que saiu o passe de morte para Maxi Pereira fazer o primeiro golo do Benfica. Com a entrada de Aimar derivou para a direita mas continuou em bom plano. Foi um dos jogadores em maior evidência dos encarnados. Saiu esgotado aos 84 minutos.
Cardozo: Não foi a noite do paraguaio, porque um avançado vive de golos e Cardozo não concretizou. Porém, fica na retina a forma primorosa como converteu um livre na primeira parte que só não deu golo porque Édel se opôs de forma fantástica. Ainda rodou bem após passe de Carlos Martins, mas a bola voltou a ter como destino as mãos do guarda-redes do PSG.
Saviola: Na primeira parte o argentino esteve algo apagado. Falhou passes e não mostrou estar em sintonia com os seus colegas de ataque. Na segunda parte esteve mais em jogo e subiu de rendimento, principalmente após a entrada de Aimar com quem se entende às mil maravilhas.
Aimar: O número 10 dos encarnados entrou e espalhou logo o seu “perfume” pelo relvado. A forma como conduz a bola e dá largura ao ataque do Benfica não engana. Foi dos seus pés que saiu o passe para o lance em que Saviola caiu na área e foi ele também que deixou a bola em Jara para este fazer o segundo golo da equipa da casa.
Jara: Está em boa forma e merece mais minutos em campo. O argentino esteve endiabrado e deu muita luta aos defesas contrários. Fez o que outros não conseguiram durante largos minutos, marcar um golo através de um remate cruzado.
César Peixoto: Entrou nos minutos finais para jogar como defesa esquerdo e cumpriu.
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